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CONDENAÇÃO

Sul de Minas | Ex-vice-prefeito e mais seis pessoas são condenados por desvios na Saúde

Grupo foi considerado culpado por crimes de organização criminosa, fraude em contrato público e corrupção
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Sul de Minas | ex-vice-prefeito é condenado por desvios na Saúde
Operação levou à prisão de Nilo Baracho em 2024 (Imagens: divulgação e reprodução de redes sociais)

O ex-vice-prefeito de Itajubá Nilo César do Vale Baracho, e mais seis pessoas foram condenados a prisão por um esquema de desvio de verbas públicas da Secretaria Municipal de Saúde. Juntas, as penas somam 536 anos e um mês de prisão em regime fechado.

A 1ª Vara Criminal da cidade proferiu a sentenção terça-feira (14). Todos os condenados poderão recorrer da decisão em liberdade enquanto tramitam os recursos. O grupo foi considerado culpado por crimes de organização criminosa, fraude em contrato público e corrupção. A estimativa de prejuízo aos cofres públicos é de R$ 991,5 mil.

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O esquema

Segundo a investigação, o desvio ocorria por meio de um contrato com a empresa Piazzaroli Oficina Mecânica. Servidores públicos direcionavam serviços para a empresa e atestavam falsas execuções.

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Em troca, recebiam propina dos empresários Renato Piazzaroli e Luiz Gustavo Bartelega. O ex-vice-prefeito Nilo Baracho e o ex-diretor de transportes Paulo José da Silva eram os principais alvos dos pagamentos. Parte do dinheiro tinha repasse por meio de familiares de Paulo José, conforme detalhou a sentença.

As penas

As condenações individuais variam de 21 a 156 anos de prisão. A maior pena foi para o empresário Renato Piazzaroli. O ex-vice-prefeito Nilo Baracho recebeu sentença de 48 anos e 7 meses. A decisão também determinou o ressarcimento integral dos valores desviados.

Além disso, o grupo terá que pagar R$ 500 mil por danos morais coletivos. O valor terá destinação para o Fundo Municipal de Saúde.

Recursos

A defesa de quatro dos condenados, Rodrigo Fernando da Silva, Paulo José da Silva, Fernanda Priscila da Silva e Alan Roberto Nogueira, informou que não comentaria o mérito da sentença por conta de o processo estar em segredo de justiça. No entanto, criticou a proporção das penas. “Algumas acima de 15 décadas, beiram o absurdo”. E afirmou que já recorreu da sentença.

Quem também anunciou que recorrerá da sentença foi a defesa de Renato Piazzaroli, que espera reverter a condenação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). As defesas dos demais réus ainda não se manifestaram.

(Fonte: https://redemoinho24.com/)

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