Vereadores pedem a suspensão do edital para obras na estrutura do monotrilho

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foto Juliano Borges

 

Uma moção de apelo, assinada pelos vereadores Lucas Arruda (Rede), Tiago Braz (Rede), Diney Lenon (PT), Claudiney Marques (PSDB) e Silvio de Assis (MDB), aprovada na sessão da Câmara desta terça-feira (25), pede ao prefeito que suspenda o edital 009-Sepop/2023 para tomada de preços visando à contratação de empresa para execução de serviços de pintura e lavagem das estruturas do monotrilho de Poços de Caldas.

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Os parlamentares, no documento legislativo, dizem que foram surpreendidos com o edital, que tem o valor de R$ 754.428,58. “Uma estrutura condenada pelo tempo e com laudos técnicos que orientam a sua demolição, gastar quase oitocentos mil reais para a sua limpeza não atende ao interesse público da população poços-caldense. Deste modo, em não havendo um planejamento ordenado, com justificativas plausíveis e, ainda, sendo um valor considerável que poderia ser investido em áreas com maior demanda da população, o objetivo da presente Moção de Apelo é requerer ao chefe do Poder Executivo que suspenda o edital em questão e apresente a esta Casa de Leis, de forma transparente e formal, as suas justificativas, sob pena de penalizar o cidadão pagador de impostos, detentor da rés pública, de forma desproporcional e descabida”

 

Apelo

No documento, os vereadores lembram que o monotrilho foi construído por uma empresa privada, na década de 1980, mas só início dos anos 2000 ele foi testado e acabou nunca funcionando efetivamente por problemas técnicos. Logo depois, uma de suas vias, inclusive, caiu dentro do rio de corta a avenida João Pinheiro, o que tirou de vez a possibilidade de funcionamento. Uma disputa judicial entre a prefeitura e a empresa que construiu o equipamento se arrastou por muitos anos e municipalidade acabou realizando um acordo no processo para receber integralmente a responsabilidade por toda a estrutura. “Ou seja, nem mesmo a empresa que o construiu vislumbrou a possibilidade de explorá-lo economicamente, haja vista ter se tornado um equipamento totalmente inadequado ao funcionamento que se prestava e se objetivava. Com tantos anos sem manutenção, a ação do tempo compromete visivelmente cada vez mais a sua estrutura. A utilização do equipamento gera muita preocupação da população de Poços de Caldas. Empresa especialista elaborou um relatório técnico encaminhado à prefeitura, informando que o equipamento teria viabilidade, mas com a demolição da estrutura existente e a construção de uma nova, com um novo sistema. Relatório de engenheiro da própria prefeitura também vai no mesmo sentido, orientando a demolição da estrutura, e sugere a reutilização de suas vigas para segurar as encostas do rio da avenida João Pinheiro”.

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