O ultramaratonista poços-caldense Tiago Loiola é um dos principais nomes da modalidade no Brasil. Em seu currículo, ele tem vários Ironmans e grandes resultados na prova BR 135, a mais importante ultramaratona do país. Só que na edição do ano que vem, não contente em percorrer os 217 km de prova, Tiago vai fazer o percurso duas vezes, somando 434km. A BR 135 acontece em janeiro de 2018 e para que o atleta possa concluir mais esse desafio, além de treinar muito, ele está buscando parceiros que o ajudem nessa jornada.
“A prova BR 135 vai voltar para a distância original, que é 217 km. Vai diminuir um pouquinho e eu estou fechando com o Mário Lacerda, que é o diretor da prova, para eu dobrar a BR, fazer duas vezes. Largar uns três ou quatro dias antes de Paraisópolis, fazer o percurso inverso, chegar em São João da Boa Vista e no dia da prova largar com todo mundo e fazer a prova. Quer dizer, em uma semana eu vou fazer o percurso duas vezes”, explica.
Os planos de Tiago não param por aí. Após a BR 135, no mês de março, o super atleta vai enfrentar mais 300 km de corrida. “Em março, vai ter a primeira edição do Desafio dos 300, que você participa mediante desafio. Fui desafiado e aceitei. Então, vou correr 434 km em janeiro e 300 km em março. Esse Desafio dos 300 km, teve a primeira edição esse ano, que foram os pioneiros, para testar e ver como que é. Ano que vem vai ser a primeira edição mesmo. Então, quem foi convidado para fazer esse pioneiros pode desafiar. Você vai mediante convite e eu fui desafiado pelo Zé Rafael. São 300 km de corrida, pegando aquela região de Passa Quatro, São Lourenço, a estrada real. É uma ultra de 300 km, a maior distância do Brasil hoje em dia”, relata.
Tiago destaca que, para levar mais uma vez o nome de Poços para esses grandes desafios, vai precisar de apoio. “Preciso de patrocínio, já que precisa de muito dinheiro para inscrição, para equipe de apoio, alimentação e treinamento. Tem tênis, tem vestimenta, tem muita coisa. Então, além dos parceiros que já estão comigo, preciso que mais empresas me apoiem, para aí sim levar o nome de poços nesses grandes desafios”, completa.
