Minas Gerais tem um mar enorme e que proporciona experiências inesquecíveis aos frequentadores. Na verdade, as águas são doces e ficam no lago da Represa de Furnas, sul do estado. Com quase 1,5 mil km², essas águas banham 34 municípios e agora fazem parte de um novo roteiro turístico promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.
O Poços Já, com o fotojornalista Juliano Borges, participou de uma viagem com repórteres de todo o Brasil para conhecer melhor o Mar de Minas. O ponto de partida foi a cidade de Fama, que recebe uma iniciativa inédita: o cruzeiro que atravessa o lago e vai até Capitólio.
A expectativa é que, a partir de dezembro, os turistas possam aproveitar esta nova rota. Haverá diferentes pacotes, inclusive com opções de hospedagem em Carmo do Rio Claro.
Por enquanto, estão ocorrendo viagens experimentais. Apesar de molhar um pouco, a experiência vale a pena. Destaque para a observação do pôr do sol, que se esconde entre as montanhas enquanto tinge as águas com um dourado brilhante. Imagem que fica gravada na memória e ainda rende ótimas fotos!
Pacotes
A comercialização dos pacotes deve começar ainda neste mês, por meio do Circuito Turístico Lago de Furnas, presidido por Thayse de Castro. Ela conta que haverá duas embarcações. Cada barco terá capacidade para 25 passageiros, com serviço de recepção e gastronomia, sem contar os momentos dedicados a mergulhos na represa.
Estes roteiros integram experiências de lazer, cultura e gastronomia, em opções de dois a cinco dias. Para Rogério Oliveira, gestor da Marina Fama Club, a novidade vai atrair turistas do Brasil e do mundo. Isso porque a região já é turística, mas ainda tem um grande potencial de crescimento.
“Temos cachoeiras, criação de peixes, fazendas, pousadas, restaurantes com degustação de cachaça, artesanato, fábricas de doces e mais”, relata.
Cota 762
Tanto Rogério como Thaysa defendem ações para manutenção da cota 762 no Lago de Furnas. Entenda: este número refere-se à altura acima do nível do mar, em metros, que a água precisa estar para que as atividades náuticas e turísticas ocorram plenamente.
“A manutenção da cota 762 é essencial para que tudo aconteça. Não só o cruzeiro, mas o turismo náutico. Hoje está abaixo dela e o lago não fica 100% navegável”, explica o proprietário da Marina Fama Club.
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