
As Polícias Civil de Minas Gerais e Goiás prenderam, na manhã desta quarta-feira (5), três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de uma farmacêutica ocorrido em 2020, em Uberlândia (MG). Entre as presas está a médica neurologista Cláudia Soares Alves, conhecida por ter raptado uma bebê em um hospital.
De acordo com a polícia mineira, a execução da farmacêutica se deu quando ela chegava para trabalhar. Um homem se aproximou da vítima, entregou uma carta e, em seguida, efetuou os disparos que a mataram no local.
Motivação
Ainda de acordo com a polícia, o crime teve motivação passional. A médica mantinha um relacionamento com o ex-marido da farmacêutica e, após a separação do casal, chegou a se casar com ele. O casamento, no entanto, durou apenas dois meses. O ex-companheiro decidiu se separar ao perceber comportamentos desequilibrados e sinais de transtorno de personalidade na médica, além de um desejo obsessivo dela de assumir a maternidade da filha que ele tinha com a farmacêutica.
A vítima, preocupada com a segurança da filha, teria proibido o contato da criança com o pai quando ele estivesse acompanhado da médica. Para os investigadores, Cláudia planejou o crime após o fim do relacionamento, com o objetivo de retomar o casamento e assumir o papel de mãe da criança.
Execução
A polícia identificou que o assassinato foi cometido por um homem em uma motocicleta com placa adulterada. A moto teria sido usada anteriormente por vizinhos da médica – um pai e seu filho – que também foram presos na operação.
Por fim, com base nas provas reunidas, a Justiça de Uberlândia decretou as prisões temporárias e mandados de busca e apreensão, cumpridos nesta quarta-feira em Itumbiara (GO). Os três vão ficar à disposição da justiça no presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia.








