DJ é preso por comandar esquema de golpes via WhatsApp

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DJ é preso por comandar esquema de golpes via WhatsApp
(fotos: Divulgação)

Uma operação conjunta das polícias civis de Minas Gerais e Goiás desarticulou, nesta quarta-feira (22), uma organização criminosa especializada em aplicar golpes financeiros por meio de clonagem de WhatsApp. A Operação Falsa Frequência cumpriu três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Trindade, em Goiás.

De acordo com a Polícia Civil mineira, em maio de 2022 uma moradora de São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas, transferiu mais de R$ 4 mil para criminosos que se passavam pela sua irmã no aplicativo de mensagens. A partir dessa ocorrência, investigadores da Delegacia de Defraudações do município iniciaram uma apuração que, com apoio da Polícia Civil de Goiás, revelou uma rede organizada de estelionatários.

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Prisões

Por meio de rastreamento cibernético e financeiro, os policiais identificaram que os valores da vítima mineira foram depositados na conta de uma mulher de 28 anos, residente em Trindade. Posteriormente, ela foi presa em flagrante e confessou que cedia sua conta bancária em troca de 10% do valor de cada golpe aplicado.

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Com essa primeira prisão, os investigadores aprofundaram as buscas e desvendaram um esquema interestadual chefiado por um DJ influenciador digital de 22 anos. De acordo com as investigações, ele usava um perfil no Instagram, com mais de 20 mil seguidores, para recrutar “laranjas” que disponibilizassem contas bancárias. Além disso, o suspeito promovia rifas ilegais pela internet, oferecendo prêmios em dinheiro e itens de valor, conduta enquadrada como jogo de azar.

A organização também contava com uma mulher de 26 anos, apontada como responsável pela logística do grupo. Ela recolhia os valores sacados pelos intermediários e em seguida os repassava aos líderes. Dessa forma, o grupo distribuía o dinheiro entre várias contas para dificultar o rastreamento, caracterizando lavagem de capitais.

Mais vítimas

Durante a operação, houve a apreensão de celulares, que agora serão periciados, e determinou-se o bloqueio de 21 contas bancárias suspeitas.

Por fim, as investigações continuam para identificar outros participantes e localizar possíveis vítimas.

 

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