- Publicidade -
20.1 C
Poços de Caldas

- Publicidade -

Expansão do programa de escolas cívico-militares é suspenso pelo TCE de Minas

- Publicidade -
Expansão do programa de escolas cívico-militares é suspenso pelo TCE de Minas
Criado em 2019 pelo governo Bolsonaro (PL), o programa foi revogado pelo governo Lula (PT) em julho de 2023 (Foto SEE/MG)

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) suspendeu, por decisão monocrática publicada nesta segunda-feira (11), a expansão do modelo cívico-militar para até 721 escolas da rede estadual de ensino. A medida será analisada pelo pleno do Tribunal hoje, quarta-feira (13), podendo ser confirmada ou revertida pela maioria dos conselheiros.

“É uma vitória de toda a educação por todas as irregularidades que nós já identificamos e todos os problemas já constatados”, comemorou a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), autora da representação que questionou a legalidade do programa.

- Publicidade -

Proposta

A Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica, vinculada à Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG), lançou o programa em 30 de junho. Houve prazo até 18 de julho para que as escolas manifestassem interesse na adesão.

A representação aponta que a gestão compartilhada entre a SEE-MG e o Corpo de Bombeiros Militar fere princípios constitucionais. E ainda invade competência privativa da União e contraria instrumentos como o Plano Plurianual de Ação Governamental (2024–2027) e a Lei Orçamentária Anual de 2025.

- Publicidade -
Atualmente, nove escolas estaduais em Minas Gerais funcionam sob esse modelo. A decisão do TCE também determina que o governo mineiro não avance na política de gestão compartilhada nessas unidades.

 

Programa

O governo Bolsonaro (PL) criou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) em 2019. Houve revogação pelo governo Lula (PT) em julho de 2023. Após recomendação do Ministério da Educação (MEC), que apontou conflitos com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e com o Plano Nacional de Educação (PNE).

- Publicidade -

Mesmo após a revogação federal, o governo de Romeu Zema (Novo) manteve as escolas militarizadas. E, em janeiro de 2024, instituiu a “Política Educacional de Gestão Compartilhada” por meio de resolução conjunta da SEE-MG e do Corpo de Bombeiros.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG) denuncia que o processo de adesão tem condução de forma autoritária. Sem debate real com a comunidade escolar. E que a militarização atende a interesses eleitorais e ideológicos do governo.

(Fonte: Brasil de Fato)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Veja também
- Publicidade -
Mais do Poços Já
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Don`t copy text!