O Centro de Educação Infantil (CEI) Monsenhor Alderige, em Santa Rita de Caldas (MG), é alvo de denúncias de maus-tratos. Sete mães procuraram a delegacia da cidade para formalizar a denúncia contra uma professora da unidade.
Entre as acusações, as famílias relatam que a professora deixava as crianças por longos períodos no vaso sanitário, aplicava puxões agressivos nos braços dos alunos, usava tom de voz ríspido constantemente e impunha castigos embaixo da mesa.
Além disso, uma das mães registrou boletim de ocorrência após o filho apresentar hematomas que, segundo ela, seriam decorrentes das agressões. Um advogado agora representa o grupo de mães e emitiu uma nota reforçando que as famílias buscam assegurar provas, como gravações e documentos, mas sem expor as crianças nas redes sociais. Elas ingressaram com um pedido na delegacia para obter as imagens do circuito interno de segurança da creche.
A nota ainda destacou o histórico positivo da creche e pediu respeito aos demais profissionais. “As famílias registram que o CEI Monsenhor Alderige sempre foi reconhecido pela excelência e pelo compromisso com a comunidade. A defesa tem convicção de que estamos diante de um fato isolado, sem prejuízo de uma apuração firme e completa”, diz o texto.
Afastamento
Por outro lado, a diretora da creche Márcia Nara Silva Souza afirmou ao G1 sul de Minas que a professora envolvida tem mais de 12 anos de experiência e boa conduta. Ela explicou que, antes da denúncia, a docente enviou um bilhete a uma das mães informando que a criança havia sido mordida por um colega. Ao analisar um vídeo interno, no entanto, a mãe teria flagrado a professora removendo uma criança de forma inadequada, ainda que sem agressividade física explícita.
Diante dos fatos, a direção do CEI decidiu afastar a professora por 15 dias, enquanto aguarda uma apuração imparcial do caso.








