Calixcoca | Minas Gerais anuncia testes em humanos de vacina contra cocaína e crack

O Governo de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciaram, nesta quinta-feira (28), o início dos testes de uma vacina contra a dependência de cocaína e crack em humanos. Além disso, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu a patente nacional e internacional, válida nos Estados Unidos, para a vacina […]
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O Governo de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciaram, nesta quinta-feira (28), o início dos testes de uma vacina contra a dependência de cocaína e crack em humanos. Além disso, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu a patente nacional e internacional, válida nos Estados Unidos, para a vacina Calixcoca.

Calixcoca | Minas Gerais anuncia testes em humanos de vacina contra cocaína e crack
(foto: CCS/Faculdade de Medicina da UFMG)

O governador Romeu Zema e a reitora da UFMG Sandra Goulart fizeram o anúncio durante a cerimônia de comemoração dos 40 anos da Fapemig, fundação que é cotitular da patente ao lado da universidade.

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“Este é um passo importantíssimo da nossa ciência, contribuindo para um problema que não é só de Minas, não é só do Brasil, mas do mundo todo”, destacou Zema.

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Agora, uma nova fase crucial começa. Com um investimento de R$ 18,8 milhões do Governo de Minas, os pesquisadores vão iniciar os testes clínicos em humanos, etapa fundamental para que a vacina se torne uma alternativa terapêutica real para a rede pública.

Calixcoca

O secretário de Estado de Saúde Fábio Baccheretti explicou o mecanismo de ação. “Esse imunizante já demonstrou uma eficiência muito grande nos testes, até então feitos em camundongos, diminuindo a dependência e os efeitos da droga”.

Diferentemente de outras vacinas testadas no mundo, a Calixcoca é não proteica. Ou seja, ela usa uma molécula sintética (calixareno) que induz o organismo a produzir anticorpos. Esses anticorpos, por sua vez, se ligam à cocaína na corrente sanguínea, impedindo que a droga chegue ao cérebro e bloqueando seus efeitos psicoativos.

Os resultados pré-clínicos foram promissores e além do esperado. Eles não apenas comprovaram a produção de anticorpos, mas também revelaram a redução de abortos espontâneos em ratas prenhes expostas à droga. Os filhotes nasceram mais saudáveis e resistentes.

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