Um grupo de pais e responsáveis por alunos da Escola Estadual Professor Arlindo Pereira – Polivalente, em Poços de Caldas, está movendo um abaixo-assinado para impugnar o resultado da votação que decidiu contra a adesão ao Programa de Escolas Cívico-Militares (PECIM). A assembleia ocorreu em 10 de julho, mas, segundo os pais, professores agiram de forma antiética, influenciando os alunos a votarem contra o projeto.
Os pais alegam que docentes usaram as aulas para disseminar informações falsas e assustar os estudantes. Além disso, cartazes contrários ao programa foram levados para as salas, e panfletos do sindicato circularam, sugerindo que o voto “não” era obrigatório entre funcionários. Pais favoráveis ao modelo também relatam ter sofrido intimidação e vaias durante a assembleia.
Agora, o grupo de pais tenta anular a decisão. Eles criaram um grupo de WhatsApp para organizar a ação.
Por fim, vale lembrar que atualmente as assembleias para manifestação de interesse estão suspensas em todo o estado.
Sindi-Ute
A reportagem do Poços Já entrou em contato com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte) para saber qual a posição da entidade de classe sobre as acusações feitas aos professores.
“Os professores estão tendo todo o apoio necessário, inclusive jurídico. É papel do sindicato defender todos os servidores e resguardar a democracia nas escolas públicas”, explica a presidente do SindUte, sub-sede Poços de Caldas, Regina Santos.