A Comissão de Licitações publicou, no Diário Oficial do Município, a comunicação de que foi declarada vencedora do processo de contratação para execução de serviços de reforma no monotrilho a empresa Spalla Engenharia. O valor do serviço é de R$ 736.280 e vai englobar trabalhos de manutenção e conservação das estruturas do equipamento.
O retorno de cuidados com o monotrilho tem levantado opiniões divergentes e polêmicas, sendo o assunto alvo novamente de requerimento legislativo, desta vez do vereador Claudiney Marques (PSDB) em março deste ano.
Um dos questionamentos do parlamentar foi quais seriam as vantagens que a administração entende ter obtido com o repasse do monotrilho ao município. A resposta da Secretaria de Governo ressalta que foi fundamental a prefeitura assumir o monotrilho, “pois a partir de então podemos tomar as providências necessárias para o funcionamento do equipamento, ou até mesmo sua demolição, que seria um caso extremo para a impossibilidade de o mesmo voltar a funcionar. O monotrilho ficou mais de 20 anos parado na justiça e o concessionário poderia vir a ganhar uma indenização se saísse vitorioso do processo, e ainda teria 50 anos de utilização do equipamento para posteriormente ser repassado para o município. O processo, se não houvesse o acordo, poderia se prorrogar ainda por muitos anos, e durante todo este tempo, o município não poderia tomar nenhuma providência, ficando o equipamento largado por mais quantos anos?”.
Energia solar
Em entrevista ao portal Poços Já, no início de 2023, o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) informou que o plano é o monotrilho funcionar com energia solar e que seja um meio de transporte eficaz do centro para a zona oeste. A pesquisa para utilização da energia solar está sendo realizada pela DME, em parceria com a PUC e o IFSuldeMinas. “Quero que esse monotrilho seja um transporte rápido do centro ao Centro Administrativo”, declarou na ocasião.
Ele também falou sobre o projeto de expansão do monotrilho para outras áreas, que fica para as próximas gestões. A proposta seria manter os ônibus nos bairros e o monotrilho no centro, para desafogar o trânsito.