Teleférico volta a funcionar neste sábado em Poços

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foto divulgação

O teleférico de Poços de Caldas será reaberto ao público a partir deste sábado (1), após diversas reformas e melhorias, entre elas a revitalização total de 20 cabines e a substituição da fiação elétrica. “São melhorias que garantem não só a segurança do equipamento, mas também conforto e qualidade para moradores, turistas e visitantes, que voltarão a ter a oportunidade de vivenciar uma das mais tradicionais experiências turísticas encontradas em Poços”, comenta Marcos de Carvalho Dias, presidente do Circuito Integrado de Turismo de Poços de Caldas (Citur).

Com 1.500 metros de extensão a até 1.686 metros acima do nível do mar, o teleférico tem origem alemã e foi um dos primeiros a ser implantado no Brasil, começando a funcionar em 1974 a partir da iniciativa pioneira dos irmãos Joel e Juraci Junqueira Ferreira, junto ao sócio Zoca Sarti, que o construíram e o operaram até o final de 2003, quando foi repassado à prefeitura. Cerca de 20 anos depois, o atrativo volta a ser administrado pela iniciativa privada.

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Considerado um dos maiores do país, o teleférico liga o Parque José Affonso Junqueira, no centro, ao topo do Parque da Serra São Domingos, agora denominado Parque do Cristo, que abriga o monumento do Cristo Redentor. Durante o trajeto, é possível apreciar a linda vista da cidade e a bela vegetação que contorna o caminho. O percurso total tem duração de 16 minutos.

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O teleférico estará aberto todos os dias da semana, das 9h às 18h, e a tarifa para o passeio completo será de R$ 60 por pessoa, sendo aceito pagamento em dinheiro, cartões e pix. Beneficiários da lei da meia-entrada e moradores de Poços (mediante a apresentação de comprovante de residência) pagam R$ 30.

 

Melhorias

Ao longo dos últimos meses, a prefeitura de Poços de Caldas promoveu diversas melhorias no teleférico, como a revitalização total das cabines, a substituição da fiação elétrica e a manutenção dos pendurais, da parte mecânica e dos sistemas de freio e automação, além da reforma das estações de embarque e desembarque, incluindo banheiros e refeitórios, bem como a análise dos 3 mil metros de cabo de aço, com a emissão de laudo técnico por uma empresa inglesa.

A maior parte dos serviços foi executada por cerca de 120 servidores das secretarias de Obras e Turismo, do DME e do DMAE, além de funcionários de empresas locais. A partir de um projeto de engenharia, técnicos verificaram, com o uso de ultrassom, as mais de 100 peças que compõem as três grandes partes do pendural – corpo da morsa, articulador e braço –, sendo que os componentes foram recuperados ou substituídos por itens fabricados com materiais superiores aos originais. Todo o passo a passo está sendo compilado em um databook, documento que detalha o histórico de execução do serviço.

Já o Citur realizou a inspeção eletromagnética nas oito torres de sustentação, com a realização de ultrassom interno para precisar a espessura da chapa e verificar a existência de corrosão, sendo constatado que as estruturas não estão corroídas, mas sim em conformidades. Nos próximos meses, a concessionária vai realizar um tratamento na base de cada uma das torres através de uma espécie de envelopamento com concreto a fim de garantir, ao menos, mais 100 anos de uso.

“E as manutenções preventiva e corretiva serão constantes, por meio de um cronograma que prevê revisões diárias, semanais, mensais, trimestrais, semestrais e anuais”, diz Carvalho Dias, que acrescenta que em breve outras três cabines entrarão em operação, totalizando 23 unidades, com capacidade para até quatro pessoas em cada uma delas, além de uma extra, especifica para a equipe técnica. (Fonte: ACS Citur)

 

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