Teve início na manhã desta quinta-feira (8) o júri popular de Osmair Pereira Brasil acusado de matar a ex-companheira Tuani Pereira Castilho, em fevereiro de 2017. O réu é acusado de homicídio qualificado por impossibilidade de defesa da vítima e por ser contra mulher, feminicídio.
O julgamento teve início às 9h com a formação a escolha dos jurados, sendo cinco mulheres e dois homens. É conduzido pelo juiz Robson Luiz Rosa Lima, a acusação é feita pela promotora Luz Maria e a defesa, por Karin Roscoe.
Osmair está presente na sessão, ele aparenta bastante inquietude e chegou a derramar algumas lágrimas ao assistir o depoimento que deu na delegacia, quando contou que entrou em luta corporal com a vítima.
Duas testemunhas de acusação, um policial e a irmã da vítima, também apresentaram suas versões dos fatos ao corpo de jurados.
A sessão do júri deve seguir até o final da tarde, quando os jurados irão votar os requisitos, condenado ou não o réu. Em caso de condenação o juiz faz a dozimetria das penas e as aplicas. Osmair pode ser condenado de 12 a 30 anos de reclusão.
Histórico de agressão
Além do processo que responde por homicídio Osmair já foi condenado por agredir Tuani em agosto de 2016, seis meses antes dela ser morta.
De acordo com a sentença proferida em 15 de fevereiro deste ano, no dia 28 de agosto de 2016 Osmair bateu na vítima e a ameaçou. Ele teria chegado a casa onde vivia com a vítima sem as chaves e esmurrou a porta para entrar. Tuani abriu a porta e foi empurrada, vindo a cair no chão, recebendo um soco ao se levantar e ainda teve um cigarro apagado em seu rosto.
Por isso ele foi condenado a um ano e nove meses, por ter ameaçado e agredido a vítima, dentro de questões de violência domestica.
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