
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades nos serviços prestados pela Funerária Municipal de Poços de Caldas solicitou a prorrogação do prazo para a conclusão de seus trabalhos. O pedido foi apresentado pelo presidente da comissão, vereador Marcos Tadeu Sansão (PL), com base no artigo 63, §4º, do Regimento Interno da Câmara.
Denúncias
A instalação da CPI teve como base denúncias que envolvem desde o suposto desvio de recursos públicos até a prática de tanatopraxia sem consentimento ou necessidade. O requerimento também aponta indícios de corrupção ativa e passiva. Além de formação de esquema entre agente público e o setor privado, vilipêndio de cadáver, descumprimento de contratos. E ainda conduta incompatível por parte de servidores públicos.
De acordo com o documento, agentes públicos teriam coagido famílias a contratar serviços como a tanatopraxia, utilizando ameaças veladas. Em contrapartida, esses agentes receberiam comissões em negociações com funerárias particulares.
O objetivo da comissão é verificar a veracidade das denúncias, analisar contratos vigentes e ouvir os envolvidos para esclarecer os fatos.
A CPI é composta pelos vereadores Marcos Sansão (PL0, Diney Lenon (PT), Tiago Mafra (PT), Meiriele Maximino (União) e Rovilson Gouvêa (PRD).