A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana respondeu ao Pedido de Informação do presidente da Câmara, vereador Douglas de Souza (União), sobre o funcionamento dos semáforos. E ainda os critérios técnicos de definição dos tempos de sinalização em Poços de Caldas.
De acordo com o secretário Rafael Tadeu Conde Maria, é possível alterar o horário de funcionamento no modo intermitente. Entretanto, mas a atual programação – das 0h às 5h da manhã – não deve ser modificada. “Não se indica a mudança, tendo em vista a possibilidade de aumento do número de acidentes devido ao crescimento do fluxo de veículos a partir das 5h”, explicou.
A Secretaria esclareceu que não existe normativa nacional específica para o horário de funcionamento intermitente. A decisão é de competência de cada órgão de trânsito. E, em Poços de Caldas, o critério adotado é a segurança pública, considerando tanto a travessia de pedestres quanto o aumento do tráfego nas primeiras horas do dia.
Outro ponto foi a influência da luminosidade em diferentes estações do ano. O secretário informou que não há estudos técnicos sobre o tema e reforçou que a prioridade é garantir a segurança viária, evitando riscos em horários de maior movimento.
Padronização dos tempos
A prefeitura destacou que existe padronização para os tempos de cada sinal. Em regra, o amarelo varia de 3 a 6 segundos; o verde, de 25 a 50 segundos; e o vermelho acompanha a duração do verde. Esses parâmetros seguem a Resolução nº 973/22 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Além de levarem em conta a presença de radares de avanço e a configuração física de cada cruzamento.
Avaliação técnica recente
Segundo a Secretaria, já houve uma avaliação técnica que resultou no aumento do tempo de ciclo semafórico em praticamente toda a cidade. O tempo, que antes era de 95 segundos, passou para 110 segundos, incluindo a região central.
Revisões constantes
O documento reforça ainda que os tempos dos semáforos passam por revisões frequentes e podem sofrer modificações conforme a demanda de tráfego e as condições de segurança. “Todos os locais, incluindo o ciclo semafórico, podem sofrer alterações no futuro, de acordo com a necessidade técnica de cada trecho”, acrescentou o secretário.