
As obras de construção de rampas de acessibilidade em Poços de Caldas, iniciadas em agosto, têm enfrentado alguns desafios para serem concluídas. Equipes de trabalho da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas relatam situações como danos ao cimento fresco e remoção de cones e faixas de sinalização. O que acaba atrasando o andamento das intervenções, além de registros de escritas e marcas deixadas nas estruturas recém-construídas.
Ao todo, serão 106 rampas de acessibilidade em diferentes pontos da cidade. Entre eles a avenida Champagnat, rua Nico Duarte, avenida João Pinheiro, Policlínica e adjacências. E ainda na região de Margarita Morales, além das proximidades do Hospital da zona leste. A escolha desses locais foi justamente pela necessidade de facilitar o acesso de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos.
André Marinho é cadeirante e também atua como ativista da causa PcD. Ele lamenta a situação. “Como alguém que depende dessas rampas todos os dias, é muito frustrante ver que esforços que deveriam facilitar a nossa vida acabam sendo prejudicados por atitudes de descuido. Cada rampa destruída é um obstáculo a mais para mim e para tantas outras pessoas que precisam delas para se locomover com segurança.”
As equipes responsáveis pedem consciência e respeito. Respeitar o isolamento, não retirar os materiais de sinalização e evitar passar sobre o concreto fresco. Pequenos gestos de cuidado podem garantir que as rampas cumpram sua função e estejam prontas para uso de toda a população.