A unidade da Alcoa em Poços de Caldas formalizou a sua adesão à segunda edição do Programa Aliança, parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e do Ministério de Minas e Energia (MME) para elevar a eficiência energética da indústria nacional.
O Programa Aliança como um todo possui financiamento de R$10 milhões, proveniente do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). A iniciativa contribui para que a empresa – referência global na produção de alumínio – crie novas oportunidades para aperfeiçoar processos em áreas estratégicas com o uso de tecnologias inovadoras, como inteligência artificial e modelagem.
A metodologia do Programa Aliança envolve duas fases em um ciclo de até 24 meses: diagnóstico e acompanhamento da implementação das melhorias propostas. A meta para o ciclo atual é que todas as empresas participantes consigam alcançar juntas 210 GWh de energia economizados, o equivalente ao consumo anual de aproximadamente 105 mil residências, contribuindo para a redução do custo de produção e para a transição para uma economia de baixo carbono.
Segundo Rodrigo Giannotti, diretor de Operações da Alcoa em Poços de Caldas, a participação da planta no Aliança representa um marco do comprometimento da companhia com práticas eficientes e competitivas para a evolução do setor. A ideia é reduzir o consumo de energia, elevar a produtividade da operação e, ao mesmo tempo, contribuir com as metas climáticas do país.
“Queremos fornecer melhores cenários produtivos e energéticos a partir de dados históricos, otimizando decisões estratégicas e futuras. Estamos empenhados em transformar a nossa unidade em um modelo de eficiência energética e competitividade sustentável”, afirma Giannotti.
Refinaria de baixo carbono
Conhecida como modelo de tecnologia e sustentabilidade entre todas as plantas operacionais da Alcoa no mundo, a unidade de Poços de Caldas (MG) destaca-se pela redução de 34,5% das emissões de carbono em 2024, quando comparada ao ano de 2022. A conquista é reflexo de investimentos constantes em inovação, como a produção da alumina NMA (Non-Metallurgical Alumina) com o selo Sustana EcoSource, que comprova a fabricação por meio de processo sustentável com baixo teor de carbono.