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Retorno do horário de verão ganha força com pressão de setores econômicos

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Retorno do horário de verão ganha força com pressão de setores econômicos
Imagem ilustrativa IA

O horário de verão, que por décadas fez parte da rotina dos brasileiros, poderá voltar em 2025. A medida, abandonada em 2019, ganha força como alternativa para reduzir a pressão sobre o sistema elétrico nacional. Sobretudo durante o período de pico de consumo, entre 18h e 21h.

O alerta veio diretamente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que publicou recentemente o Plano da Operação Energética (PEN 2025). Segundo o documento, o país poderá enfrentar dificuldades significativas na geração de energia nos próximos anos, mesmo com o crescimento da matriz renovável.

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A previsão de aumento da participação de fontes solares e eólicas – que têm produção limitada no horário noturno – deixa evidente a necessidade de soluções imediatas. “Eventualmente, podemos recomendar o horário de verão como imprescindível”, afirmou Alexandre Zucarato, diretor de planejamento do ONS.

Mais energia no fim do dia, menos dependência das térmicas

A proposta de retomada da medida não é apenas técnica, mas estratégica. A demanda por potência no fim do dia tende a crescer com a expansão da geração solar. Que naturalmente se encerra ao entardecer. Sem o horário de verão, o Brasil pode precisar acionar usinas termelétricas com mais frequência, o que representa aumento de custos e emissões de poluentes.

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Além disso, há preocupações com as chamadas cargas especiais, como datacenters e plantas de hidrogênio verde, que exigem alto consumo energético e dificultam a gestão da demanda no horário noturno.

Setores econômicos e população apoiam retorno

A possível volta do horário especial também tem apoio fora da área técnica. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Arasel) defende a medida como um impulsionador para o comércio, especialmente bares, cafés e lanchonetes.

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Com mais luz no fim do dia, o setor projeta aumento de até 50% na circulação de clientes, refletindo em crescimento médio de 10% a 15% no faturamento mensal dos pequenos negócios. “É uma solução de baixo custo, tecnicamente recomendada e que movimenta a economia local”, afirmou Paulo Solmucci, presidente executivo da associação.

Além disso, uma pesquisa realizada em 2024 pelo portal Reclame Aqui mostrou que quase 42% da população é totalmente favorável ao retorno do horário de verão, enquanto apenas 25% são contra. Esse apoio revela que o impacto da medida vai além da técnica: envolve hábitos, segurança urbana e bem-estar.

O Ministério de Minas e Energia confirmou que acompanha de perto os estudos técnicos e pode tomar uma decisão ainda este ano. O órgão, por meio do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), afirmou que está avaliando o cenário com base em dados de oferta e demanda para o horário de ponta.

(Fonte: tempo.com – Referências da notícia: Horário de verão pode voltar em 2025 e trazer novos impactos para a rotina. 15 de setembro, 2025. Lucas Machado e ONS: Brasil precisará de térmicas e da volta do horário de verão. 9 de julho, 2025. Agência Brasil)

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