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MÃO DE OBRA

Minas apresenta modelo premiado de trabalho prisional

Programa oferece parceria qualificando mão de obra para promover reinserção social de presos
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Minas apresenta modelo premiado de trabalho prisional
Foto Sejusp

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) apresenta o uso da mão de obra de presos no estado durante os quatro dias da Semana Industrial Mineira 2025. Evento do setor industrial que termina nesta sexta-feira (12), no Expominas, em Belo Horizonte.

A Semana Industrial Mineira é uma feira que reúne, anualmente, líderes empresariais e inovações do mercado. Este ano, no estande montado pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), especialistas apresentarão os benefícios da contratação da mão de obra prisional. Além disso, compartilharão histórias reais de transformação.

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Os especialistas do Depen-MG vão abordar as vantagens competitivas para a indústria, como a redução de custos com mão de obra. Eles também falarão sobre o acesso a galpões e maquinários industriais sem custo. Além disso, oferecerão um processo de seleção facilitado para encontrar profissionais qualificados.

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“Estamos oferecendo às empresas uma solução econômica e eficiente, ao passo que construímos um futuro onde o crime não compensa. Nosso foco é em resultados, com redução de custos para a indústria e redução da criminalidade para a sociedade”, diz o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco.

Empresas certificadas

Minas possui 57% de todas as empresas do país certificadas com o Selo Resgata do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), um reconhecimento da eficiência, da responsabilidade social e da sustentabilidade. Isso é concedido às organizações que se propõem a assumir uma postura socialmente responsável em relação à segurança pública e à justiça social.

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Para Maristela Esmério de Andrade Pessoa, diretora de Trabalho e Produção do Depen-MG, o trabalho é um pilar de sucesso no processo de ressocialização, onde todos ganham. “A pessoa privada de liberdade ganha uma qualificação profissional, tem a chance para transformar sua vida e obtém a redução da pena, já que cada três dias trabalhados significam um dia a menos de sentença”, diz.

Guilherme Lima, sócio fundador da Trabalho & Cidadania, que atua há mais de 20 anos com o programa, destaca a evolução do projeto. “Inicialmente, optamos pela parceria devido ao grande benefício que é a redução da folha de pagamento. Hoje, além dessas vantagens, a mão de obra prisional se apresenta como uma solução concreta diante do cenário atual de escassez de profissionais”, destaca.

Já W.W., egresso do sistema prisional, relata o impacto da oportunidade na vida dele. “Eu cumpria pena no regime semiaberto quando tive oportunidade de trabalhar para uma empresa parceira. Vi que era uma nova chance que a vida me dava. Trabalhei nove meses, obtive meu alvará de soltura, consegui ser efetivado e agora já trabalho há mais de dois anos com carteira assinada”, comemora.

(Fonte: https://www.seguranca.mg.gov.br/)

 

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