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Dia da Prevenção de Acidentes tem foco na saúde mental dos trabalhadores

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Dia da Prevenção de Acidentes tem foco na saúde mental dos trabalhadores
Dia da Prevenção de Acidentes de Trabalho é comemorado neste domingo (imagem ilustrativa freepik)

 

Neste domingo (27) é celebrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho. Data que reforça a importância de promover ambientes de trabalhos seguros e saudáveis para todos os trabalhadores brasileiros.

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De acordo com dados do Ministério do Trabalho (MPT) e do Escritório da Organização Nacional do Trabalho (OIT), os afastamentos por problemas de saúde mental no Brasil tiveram um aumento alarmante de 134% entre 2022 e 2024.

Entre 2012 e 2024, o país registrou aproximadamente 8,8 milhões de acidentes de trabalho e cerca de 32 mil mortes com carteira assinada no país.

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Dados do Ministério da Previdência indicam que, em 2024, houve 3,5 milhões de pedidos de licença no INSS por diferentes doenças. Desse total, 472.328 mil pessoas sofreram afastamento do trabalho e passaram a receber benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) devido a transtornos mentais.

Entre os principais motivos de afastamento estão reações ao estresse (28,6%), ansiedade (27,4%), episódios depressivos (25,1%) e depressão recorrente (8.46%). No panorama geral de afastamentos, destacam-se como predominantes os episódios depressivos (25,6%), a ansiedade (20,9%) e a depressão recorrente (12,0%).

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Entre os estados, São Paulo liderou o ranking de afastamentos, com 133.184 casos. Seguido por Minas Gerais com 70.416 registros. Rio Grande do Sul com 39.250. Santa Catarina com 35.819. E, em quinto lugar, o Rio de Janeiro. com 33.596 afastamentos.

Doenças mais prevalentes

Ansiedade (141.414 benefícios concedidos). Episódios de Depressão (113.604). Transtorno depressivo recorrente (52.627).  Transtorno afetivo bipolar (51.314). Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas (21.498).

Fonte: Ministério da Previdência Social

Profissionais da saúde

Os responsáveis por cuidar da população estão ficando mais doentes do que os próprios pacientes. Devido às jornadas exaustivas, sobrecarga emocional e falta de apoio psicológico. Segundo dados de 2023, levantados pela Fiocruz, 59% desses trabalhadores relatam sintomas de ansiedade e depressão.

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“Antes da pandemia, o cenário já era preocupante, mas a situação se agravou ainda mais. Esperamos que a revisão da NR-1 possa trazer luz às necessidades de reconhecer e agir sobre os riscos psicossociais, muitas vezes invisíveis.

Nossa entidade vê essa atualização como uma oportunidade para que as instituições implementem políticas reais de proteção e bem-estar. Com foco não apenas na prevenção de acidentes físicos, mas também no cuidado integral dos trabalhadores”, relata Alessandra Roscani, diretora de Comunicação e Marketing da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente.

Atualização da NR-1: O que mudou?

O Ministério do Trabalho atualizou a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que estabelece diretrizes sobre a saúde no ambiente de trabalho. Com a mudança, o que antes estava apenas no papel agora precisa ser colocado em prática. Ou seja, o cumprimento das regras passará a ter fiscalização nas empresas. E, caso não sejam respeitadas, pode haver aplicação de multas.

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Fonte: Ministério da Previdência Social

Principais mudanças

Riscos psicossociais passam a ter consideração. A nova norma inclui fatores como estresse, assédio e sobrecarga de trabalho entre os riscos relevantes que devem ter prevenção e controle pelas empresas.

Colaborador deve participar ativamente. As empresas precisam manter um diálogo aberto com os colaboradores, garantindo que todos estejam envolvidos nas ações de prevenção e nas medidas para evitar riscos à saúde e segurança.

Medidas preventivas são obrigatórias.  As organizações devem desenvolver políticas e estratégias para mitigar os riscos psicossociais. Isso inclui melhorar a comunicação interna, oferecer apoio psicológico e promover o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

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Simulações de emergência são necessárias. Simulações devem ter o objetivo de identificar falhas nos procedimentos de segurança e corrigi-las, garantindo a proteção de todos os envolvidos.

Prazos para adaptação das empresas. Segundo o Ministério da Saúde, as empresas têm até o dia 26 de maio de 2026 para se adequarem às novas exigências.

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