![]() Nos últimos cinco anos, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) acompanhou de perto as mulheres na indústria musical e no mercado de direitos autorais de execução pública para traçar anualmente um panorama sobre a participação feminina. Neste Dia Internacional da Mulher, o Ecad apresenta a quinta edição do relatório “Mulheres na Música”. Com um retrato de como foi o ano de 2024 para elas. Além de um comparativo com o cenário em 2020, primeiro ano em que esses dados foram levantados.
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No ano de 2024, 29 mil mulheres foram contempladas com direitos autorais de execução pública, enquanto em 2020 esse número foi de 22 mil. Apesar do crescimento desse quantitativo representado pelo público feminino neste período, quando o assunto são os valores distribuídos entre 2020 e 2024, elas receberam menos de 10% do total repassado para os beneficiados.
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DesafiosDiante de tantos desafios, como a falta de equidade, baixa representatividade nas camadas mais altas de rendimentos e ausência nas composições das músicas mais tocadas, o Ecad chama atenção para a importância de ações concretas em prol da igualdade de gênero na música. O objetivo do relatório é alertar o mercado para que todos possam reconhecer o papel das mulheres na música, fomentar um espaço mais diverso e acolhedor e oferecer oportunidades que inspirem as gerações que estão por vir. “Em um momento em que os direitos das mulheres estão sendo desafiados em várias partes do mundo, é ainda mais crucial que as empresas assumam um papel ativo na promoção da igualdade de gênero. Ao fazer isso, elas não apenas contribuem para um mundo mais justo e equitativo, mas também fortalecem suas próprias operações e garantem um futuro mais próspero para todos.
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A equidade de gênero não é apenas uma questão de justiça social, mas também um fator essencial para o sucesso e a sustentabilidade de negócios. Em um mercado majoritariamente masculino, nós mulheres precisamos provar duas, três, quatro vezes mais que somos capazes de ocupar aquele espaço. Dessa forma, é preciso criar meios para empoderar e inspirar meninas e mulheres a seguirem seus sonhos de ter uma carreira na música, seja nos palcos ou nos bastidores. Que todas sejamos CEOs das nossas próprias vidas”, disse Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad. Números de 2024
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