Cerca de 100 servidores paralisam atividades no IFSuldeMinas em Poços

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Cerca de 100 servidores paralisam atividades no IFSuldeMinas em Poços
Divulgação

Servidores federais que atuam na área da educação iniciaram uma greve nacional por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), o movimento conta com adesão de mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 unidades federativas.

Em Poços e região, também houve movimentação para a paralisação. Depois de assembleias, professores e técnicos-administrativos dos campi de Poços de Caldas e Pouso Alegre do Instituto Federal do Sul de Minas (IFSuldeMinas) deliberaram pela adesão à greve. Desde esta quarta-feira (10), cerca de 100 profissionais pararam para reivindicar melhorias em Poços de Caldas. Em Pouso Alegre, o número é basicamente igual.

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Reivindicações

As principais reivindicações são a reposição salarial e a reestruturação das carreiras de técnicos-administrativos e professores, a revogação de uma série de medidas antidemocráticas editadas nos últimos governos e a recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino (IFEs).

As categorias sofreram sete anos de congelamento salarial, no período entre 2017 e 2023. As perdas são superiores a 50% para os técnico-administrativos, que possuem hoje os menores salários do serviço público federal, com piso de R$1446,12. Já os docentes sofrem com uma defasagem que pode chegar a 40%, recebendo hoje R$ 3.412,63 no início da carreira, com graduação, e por uma jornada de 40 horas semanais, uma valor bastante inferior ao Piso Nacional do Magistério, atualmente em R$ 4.580,57.

Negociações

As negociações salariais com o Governo Federal, iniciadas em julho do ano passado, não avançaram, terminando com a proposta de novo congelamento salarial em 2024. Enquanto isso, outras categorias do serviço público federal, como as polícias, os servidores do Banco Central e da Receita Federal foram contemplados com acordos vantajosos.

Já o orçamento das IFEs, que tem sofrido com sucessivos cortes nos últimos anos, foi alvo de uma nova tesourada. As Universidades perderam, portanto, 310 milhões em relação a 2023, enquanto os Institutos Federais estão com 140 milhões a menos que no ano passado. Isso tem afetado a infraestrutura dos campi, que vem se deteriorando aceleradamente. Além da capacidade de execução de políticas de assistência estudantil, ensino, pesquisa e extensão.

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