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Santa Casa recebe palestras do Ambulatório Trans 

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Objetivo foi apresentar o serviço e falar da importância do acolhimento e do tratamento das pessoas trans nos espaços de saúde (foto divulgação)

Na última semana, 8 e 9, a Santa Casa de Poços recebeu as palestras do Ambulatório Translação, ministradas pela equipe do Centro de Referência em Cuidados Transespecíficos. O objetivo dos encontros, que aconteceram em três plantões distintos do hospital, foi apresentar o serviço e falar da importância do acolhimento e do tratamento das pessoas trans nos espaços de saúde.

Tirando muitas dúvidas dos profissionais da Santa Casa, principalmente na definição do que é uma pessoa trans e a melhor forma de proceder no atendimento dessas pessoas, as palestras contaram com a presença do assistente social Gabriel Silva Alves e do psicólogo Bruno Marcelo Mariano.

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Segundo Gabriel, o Ambulatório Trans começou suas atividades no mês de fevereiro do ano passado, com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, assistente social, médico, educador físico, enfermeiro e nutricionista.

“O ambulatório tem pouco tempo de existência no município, ele está completando agora um ano e executa cuidados em saúde com pessoas que demandam a transição de gênero. Então, qualquer pessoa que tenha alguma questão em relação a sua identidade de gênero pode ser atendida no ambulatório, tanto para atendimentos psicológicos, sociais, médicos, jurídicos, já que nós temos uma parceria importante com a OAB, que presta um suporte gratuito às pessoas que são atendidas no ambulatório e que demandam também alguma questão jurídica por conta da identidade de gênero”, explica o assistente social, que destaca ainda a importância de palestras como essa que aconteceram na Santa Casa de Poços.

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“Estamos apresentando o serviço e falando da importância do acolhimento e do tratamento das pessoas trans nos espaços de saúde. Durante o ano passado, fomos em todos os PSFs, começamos pela atenção básica que é nossa porta de entrada, agora estamos passando nos hospitais e nos outros setores de especialidades para depois ir em outros setores da política pública, como educação, assistência social, para que a gente possa ter uma troca dentro da rede socioassistencial e de saúde, dando atenção a essas pessoas”, completa Gabriel.

De acordo com a enfermeira Aline Campedelli, responsável pelo Núcleo de Educação Permanente, a capacitação dos colaboradores sobre o ambulatório de translação é de suma importância e tem como objetivo reforçar as temáticas que envolvem gênero e sexualidade. “Através desses encontros, nossos colaboradores se sentem mais capacitados e mais seguros para oferecerem um atendimento humanizado e direcionado, com qualidade e com a garantia que todos os direitos sejam respeitados”, reforça a enfermeira.

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