
Os aplicativos de transporte locais que operam no modelo da Uber em regiões descentralizadas movimentaram mais de R$ 900 milhões em 2022. Os números indicam um crescimento de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com um levantamento realizado pela Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.
O método de pagamento mais usado por passageiros foi o dinheiro, responsável por 69,9% das operações, seguido pelo débito, com 18,7%. Já o pix aparece com 11,4%, enquanto o crédito foi responsável por 7% das transações.
“Os aplicativos regionais de transportes estão dominando o mercado da mobilidade do país, principalmente em cidades de pequeno e médio porte. O modelo descentralizado propicia que boa parte dos recursos financeiros fiquem na própria região, já que uma fração do dinheiro vai para o próprio motorista e outra para a empresa local. Isso sem falar dos impostos recolhidos, que também ficam no município”, explica Ricardo Góes, sócio-executivo da Gaudium.
O levantamento foi baseado em dados de aplicativos de transporte que usam a tecnologia da Machine, produto da Gaudium para criação de apps de transportes e entregas, presente em mais de 1.900 cidades no Brasil.
Para Góes, os serviços de aplicativos de transporte com atuação local têm se expandido cada vez mais por se adaptarem à realidade e necessidade de mobilidade de cada município, o que por vezes, gigantes da mobilidade não conseguem mapear. “Com o crescimento da categoria, esperamos um aumento significativo nos valores movimentados para este ano e a criação e expansão de novos aplicativos regionais da mobilidade”, finaliza o executivo.







