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Paulo Pavesi faz manifestação e exige R$ 20 milhões do governo brasileiro

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Paulo Pavesi virou notícia na última semana ao dormir na rua e exigir do governo brasileiro R$ 20 milhões. Ele culpa o país pelo tráfico dos órgãos do seu filho em abril de 2000, em Poços de Caldas. O protesto do pai fez com que a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, usasse sua conta no Twitter para responder questionamentos.

A  thread da ministra começa com ela explicando que decidiu vir a público após inúmeros questionamentos e em especial sobre o fato de ela recebê-lo.

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Mas, segundo a ministra, Pavesi não teria aceitado bem o que lhe foi apresentado e quer que o governo lhe forneça um meio de subsistência em Londres, mas não há previsão legal para isso.

Na última semana, Pavesi foi para a porta do Ministério, onde tem dormindo na porta e gravado vídeos sobre a situação, mostrando como tem vivido desde que iniciou o protesto, no dia 29 de setembro, pelo canal do Youtube, Paulo Pavesi no Brasil.

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Damares esclarece que já convidou Pavesi a entrar, mas ele mesmo pontua que se nega a entrar.

Atualmente o canal já conta com quase 10 mil inscritos e milhares de visualizações. Pavesi permaneceu dormindo na rua, na porta do ministério por cinco dias e teria abandonado este protesto por problemas de saúde e por entender que a questão não será resolvida.

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O caso

O filho de Paulo Pavesi, Paulo Pavesi Veronesi ou Paulinho como ficou conhecido, morreu em 19 de abril de 2000 aos 10 anos após sofrer uma queda no prédio onde morava, no bairro São Benedito, em Poços de Caldas-MG. O menino sofreu traumatismo craniano e ferimentos na face. Ele foi socorrido por uma vizinha, que o levou ao Hospital Pedro Sanches.

Após autorizar a remoção dos órgãos, Paulo Pavesi passou a desconfiar de que os órgãos pudessem ter sido removidos de forma irregular, desencadeando uma onda de processos por tráfico de órgãos, levando inclusive ao fechamento do setor na cidade.

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Segundo o Ministério Público (MP), inúmeras irregularidades cercaram o atendimento ao garoto, o que culminou em sua morte. Os médicos foram acusados de prestar o serviço médico de forma inadequada, para prejudicar a recuperação do paciente, de maneira que ele se tornasse um doador de órgãos. Encontrando indícios de morte encefálica forjada.

O caso zero, como é chamado o processo de Paulinho, teve sua primeira sentença em 11 de março de 2015 com a condenação de médicos. Em 2016 o Tribunal de Justiça de Minas Gerais anulou a sentença de 1ª A decisão foi aprovada pela maioria dos votos, já que os desembargadores Flávio Batista Leite e Karin Emmerich votaram a favor para que o processo fosse novamente analisado para que os acusados respondessem especificamente pelo crime de homicídio doloso. Já o desembargador Edson Feital Leite, não votou para que isso acontecesse.

Desde 2008, o pai do garoto estava morando na Europa, mas recentemente em Londres, mas decidiu retornar ao Brasil para cobrar providências.

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