Álvaro Diego Queiroz, de 35 anos, acusado de ter atropelado e matado o cigano Marinho Fernandes Ferreira, de 49 anos, no dia 20 de abril, foi preso na última quarta-feira (22) em Itaquaquecetuba (SP). Após o crime, ele chegou a fugir para o Norte de Minas, mas ao perceber que seria preso foi para a região metropolitana paulista, onde foi encontrado pela Polícia Civil de Guarulhos durante um levantamento.
De acordo com o delegado regional, Gustavo Henrique Manzolli, os trabalhos de investigação sobre o crime começaram assim que ele foi noticiado. A qualificação do autor foi conseguida pela Polícia Militar e as buscas tiveram início, em seguida foi feita a representação pela prisão temporária de Álvaro. “A equipe de inteligência fez contato com equipes policiais mineiras e paulistas até que foi possível efetuar a prisão. As investigações prosseguem, mas a prisão é uma resposta positiva”, explica.
A prisão do foragido demonstra também a capacidade de interação dos órgãos de segurança, não permitindo que um suspeito se esconda em outro estado para se furtar da culpa. “Todas as equipes mantêm contatos com as mais diversas unidades do país para que haja interlocução, para que tanto foragidos de outros estados possam ser capturados na região, quanto foragidos da nossa região sejam capturados em outros estados da federação, para que possamos combater a impunidade”, enfatiza o regional.
Investigação
A investigação do crime foi realizada pelo delegado Cleyson Rodrigo Brene e sua equipe, que identificou nos primeiros momentos da investigação que o suspeito tinha fugido para a cidade de Pirapora, no Norte de Minas, acompanhado de seu genro. “Como são 800 quilômetros, pedimos apoio da inteligência, que se deslocou ao local indicado e localizou o genro do investigado, Maurílio Capone, que também era de Poços e tinha mandado de prisão por ser condenado por tráfico de drogas”, esclarece o delegado.
Álvaro conseguiu fugir e foi para São Paulo, cidade de Itaquaquecetuba. “Identificamos o endereço, mas ainda precisávamos do levantamento de local. Na terça-feira fizemos contato com uma equipe de Guarulhos, que se deslocou até o local para fazer o levantamento fotográfico quando se deparou com o autor, no quintal da casa, tentando fugir pelo telhado, mas eles conseguiram dar cumprimento ao mandado”, conta.
A partir da prisão a equipe poços-caldense esteve em São Paulo e o trouxe para Poços. Álvaro ainda não prestou depoimento e aguarda no presídio.
O crime
O cigano Marinho Fernandes Ferreira, de 49 anos, foi morto na tarde do dia 20 de abril em um bar do Jardim Kennedy. De acordo com a Polícia Militar, a vítima estava discutindo com o cigano. Após a discussão, ele buscou um carro e jogou o veículo contra Marinho.
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