Minas Lab | Oficina de fotografia trabalha questão das águas em Poços

A oficina de fotografia oferecida pelo Minas Lab nesta quinta e sexta-feira, 1° e 2, respectivamente, tratou da questão das águas no município. O foco...
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A oficina de fotografia oferecida pelo Minas Lab nesta quinta e sexta-feira, 1° e 2, respectivamente, tratou da questão das águas no município. O foco foi a nova gestão das Thermas Antônio Carlos e também os rios. Os alunos relatam que mais que o conhecimento em técnicas, tiveram a oportunidade de descobrir questões que envolvem o cotidiano deles.

As aulas de fotografia foram ministradas pelo fotógrafo e editor da Mídia Ninja, Rafael Vilela, que explica que o processo tem três módulos, e conta com um debate e aulas direcionadas.  “Começamos com um debate com Pablo Capilé, criador da Mídia Ninja, envolvendo mais de 100 pessoas, e seguimos para as oficinas de fotografia, audiovisual, redação e redes, com questões atuais do país. Na oficina a proposta foi trabalhar problemas reais, que já estão em discussão e são de interesse dos alunos.  Os temas foram diversos e ricos, provando que todo lugar tem pautas infinitas, invisibilizadas que precisam de mais perguntas a serem feitas”.

As aulas potencializaram o senso crítico dos participantes e o uso de tecnologia para a difusão. “A gente contou ainda com a disponibilidade de espaço do Poços Já, que é um site que tem uma proposta parecida com as redes de mídias independentes, de questionar e colocar uma outra perspectiva”, pontua Vilela.

Os alunos passam agora a ter um contato direto com a Mídia Ninja e podem fazer parte do projeto e dos debates.

Para quem participou do curso foi um momento de aprendizados múltiplos, desde informações sobre como é a proposta dos trabalhos coletivos da Mídia Ninja, até a execução dos trabalhos de campo. Para as aulas de fotografia a proposta foi levantar questões relacionadas às águas, com foco nos ribeirões e na mudança da administração das Thermas.

Marcela Benetti, Rosana Ananias e Rafaela de Paula são alunas do módulo. Elas ficaram sabendo das oficinas através das redes sociais e de pessoas envolvidas. “O Coletivo Corrente Cultural divulgou as atividades do Minas Lab em Poços e isso me despertou o interesse por ter mais informações sobre a mídia independente, que é um trabalho que admiro. Como estudante de jornalismo acredito que isso venha somar nos meus conhecimentos”, pontua Marcela, que deixa a oficina acreditando ainda mais no poder do fotojornalismo.

E foi na produção do conteúdo que Rafaela sentiu a importância de trazer o tema à tona, informando a população, que por vezes não se preocupa com o cotidiano da cidade. “A gente vive na cidade, mas não vive a cidade. Então, pudemos olhar para os ribeirões e para as Thermas com mais valor”, esclarece Rafaela.

E o sentimento é de que as mudanças podem acontecer. “A gente aprende a manejar melhor as ferramentas de fotografias, internet, programas de edição para fazer um trabalho que não seja amador e consiga mais visibilidade. O curso nos levou a uma reflexão crítica e social da nossa cidade, nos tirando a postura conformista porque a gente pode fazer alguma coisa”, finaliza Rosana.

As fotos que ilustram essa matéria foram produzidas pelas alunas da oficina e fazem parte de um material que será disponibilizado na internet com informações que as completam.

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