Prefeito fala sobre consequências do temporal

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Entrevista coletiva foi realizada no gabinete do prefeito.
Entrevista coletiva foi realizada no gabinete do prefeito.

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (20) o prefeito Eloísio Lourenço falou sobre a forte chuva que atingiu a cidade durante a noite. Junto de representantes dos órgãos de segurança, afirmou que ações preventivas poderiam minimizar os danos, mas que não seria possível a prevenção.

Sobre a necessidade de limpeza de rios, o prefeito assumiu o atraso. “Na limpeza dos rios nós tivemos um atraso, basicamente por causa da questão do Meio Ambiente. Deferente de anteriormente, a gente não pode simplesmente por uma máquina no rio, a gente precisa de autorização do Meio Ambiente. Nós dispomos dessas autorizações mas não podemos colocar as máquinas em época de chuva, somente em época de estiagem”.

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Eloísio também falou sobre a elaboração de um Plano de Macrodrenagem. Segundo ele, um estudo feito pela Universidade Federal de Alfenas apontou a necessidade de elaboração do plano e ações como o alargamento das calhas dos rios. “Para que a gente efetivamente passe a fazer isso precisa de um plano aprofundado de trabalho nesse sentido”, disse o prefeito.

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Segundo o Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), choveu mais de 150 mm em um período de duas horas, cinco mm acima da média mensal. Apesar dos danos no comércio, não houve vítimas com ferimentos e os atendimentos na UPA e do SAMU seguiram normalmente.

A Defesa Civil informou que houve alagamento também no Jardim Kannedy, com cerca de 40 imóveis atingidos. Três famílias foram desalojadas e seguiram para as casas de familiares.

O prefeito ainda informou, durante a coletiva, que a limpeza da rua Assis Figueiredo será feita durante a noite de hoje, por solicitação do Departamento Municipal de Eletricidade (DME). O objetivo é que não caia mais água nas galerias enquanto estiver sendo feita a manutenção da rede subterrânea.

Leptospirose

A Secretaria de Saúde alerta para o risco de contaminação por Leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos. Uma equipe está orientando moradores e comerciantes das áreas atingidas e o protocolo de atendimento nas unidades de saúde foi reforçado. “As pessoas que tiveram contato com a lama, com água de enchente, que podem ter tido um ferimento, de quatro a sete dias podem desenvolver sérias doenças”, disse a secretária de saúde Fátima Livoratto durante a entrevista coletiva.

 

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