A criançada tem lugar especial na programação do festival cultural online “Poços curte em casa” desta sexta-feira (7), com o espetáculo “Pouco me Lixando: Criação, Arte e Brincadeira”, da Cia. Balafuda de teatro, e contação de histórias com Marcos Bombardelli e Luciana Rossi.
Às 17h, estreia “Pouco me Lixando: Criação, Arte e Brincadeira”. Durante o isolamento social, crianças e jovens estão imersos no ambiente doméstico, tendo a oportunidade de aprender mais sobre a rotina e colaborar com a limpeza e organização da casa. Nesse contexto, a Cia. Balafuda se reinventa trazendo como figuras centrais as profissionais de limpeza durante a pandemia. As personagens “Três Marias”, interpretadas pelas atrizes Aria Nery, Nanda Dearo e Júlia Montezano, se revelam como as super-heroínas “Mary Fashion”, “Marilou” e “Grace Maryah”. Elas contam com a ajuda dos amigos (bonecos de manipulação direta) “Organick” e “Reciclaudius” para ensinar as crianças a separar, reciclar e reutilizar o lixo de maneira divertida, sempre alertas ao temido vilão “Toxic”.
Na sequência, às 18h, o canal do festival disponibiliza uma história criada a partir das músicas, indicada para crianças até 6 anos. A atriz Luciana Rossi conduz a história trabalhando a motricidade e criatividade das crianças, a partir de músicas lúdicas e divertidas cantadas ao vivo pelo músico Marcos Bombardelli.
Todo o conteúdo do festival está disponível no Youtube ou pelo @pocoscurteemcasa.
Abulia
Já às 19h, será disponibilizado o vídeo com a leitura dramática do monólogo teatral “Abulia”, com a atriz Selma Mistura. A apresentação tem classificação indicativa de 16 anos. O texto traz à tona o universo existencial da personagem Catarina, uma mulher atormentada por conflitos profundos e contemporâneos que nos fazem discutir os rumos de uma sociedade adoecida, trabalhando a cultura crítica e a possibilidade de utilização da arte como ferramenta de transformação social.
Protagonizado pela atriz Selma Mistura, a partir de texto de Jesuane Salvador, Abulia evidencia a necessidade de, em um momento no qual o mundo necessita de isolamento frente a uma pandemia, falarmos sobre a solidão, o abandono dos sonhos e os desafios da contemporaneidade.