Os amantes da literatura têm encontro marcado todas as quartas-feiras de julho, às 20h. É a segunda edição do Sarau de Férias do Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas, que será realizada na Sala de Exposições, nos dias 3, 10, 17, 24 e 31. As palestras e rodas de conversa são gratuitas e abertas ao público, sem necessidade de inscrição.
De acordo com o coordenador do Museu, Thiago Quinteiro, a iniciativa visa incentivar a leitura e o debate sobre obras de autores importantes da literatura que não são muito trabalhados no Ensino Médio. Além da leitura de textos, há um especialista que fala sobre a vida e a obra de cada autor selecionado. Nessa edição, os escritores abordados serão Herman Hesse, Samuel Beckett, Ferreira Gullar, Marcel Proust e Marquês de Sade.
A abertura do evento será no dia 3, com Fernando de Castro Penteado, que falará sobre Herman Hesse, escritor alemão que recebeu o Nobel de Literatura em 1946. Penteado participou como espectador de todas as rodas de conversa da primeira edição do Sarau e, agora, volta como palestrante. “Todos podem participar também como palestrantes. Basta ter conhecimento específico sobre algum autor”, destaca o coordenador do Museu.
Na sequência, dia 10, Lalo Almeida aborda a chamada “literatura maldita”, incluindo Samuel Beckett, dramaturgo e escritor irlandês que recebeu o Nobel de Literatura em 1969, além de outros dois autores.
No dia 17 de julho, será a vez do autor brasileiro Ferreira Gullar, escritor, poeta e crítico de arte que ocupou a cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras. A palestra ficará a cargo do professor de história Wellington Rafael, um grande apaixonado pela obra de Ferreira Gullar.
Já no dia 24, Marcel Proust toma conta do Sarau de Férias, com a participação do professor de Literatura Estrangeira da Universidade de São Paulo (USP), Felipe Mauro, que aborda a obra do autor em seus trabalhos acadêmicos.
Encerrando a série de cinco encontros, no dia 31, a poços-caldense Marcela Vieira fala sobre a literatura libertina do Marquês de Sade. Doutoranda na área, Marcela Vieira também já traduziu escritores importantes como Émile Zola e o próprio Marquês de Sade para diversas editoras nacionais.