O bruxo Próspero, após ser expulso de seu ducado, fica exilado em uma ilha. Por muito tempo, trabalha para tentar reconquistar seu território e proteger sua filha, tendo que lidar com muitos desafios e gente bizarra pelo caminho. Esta é a história de “A Tempestade”, última comédia escrita por Shakespeare e que ganhou vida através da interpretação do grupo Núcleo de Pesquisa Teatral. Vencedor do Prêmio Benigno Gaiga de 2016, o grupo poços-caldense também levou para casa 6 prêmios AATA de Teatro Amador com a peça (Trilha Sonora, Visagismo, Melhor Atriz Revelação, Melhor Ator Revelação, Melhor Direção e Melhor espetáculo).
Segundo o diretor da peça, Luiz Fernando Gonçalves, o diferencial de “A Tempestade” está no conjunto da obra. “É um espetáculo bem fantasioso, com músicas próprias sendo tocadas ao vivo no palco, o cenário, as maquiagens… No final, quando junta tudo, fica uma coisa meio mágica, tem um encanto”, conta.
O Núcleo de Pesquisa Teatral é novo. Surgiu em 2015 com o objetivo de ser uma companhia que não faz apenas atuações, mas também estuda a arte da atuação. “Aqui em Poços não tem um curso profissionalizante de teatro, uma escola, uma faculdade. Então quem tem realmente interesse nessa área está com a gente e a gente pesquisa, estuda sobre atuação, sobre a história do teatro. Isso faz com que seja uma atuação mais intensa, com mais entrega”, afirma o diretor.
O grupo apresentará “A Tempestade” na próxima terça-feira (19), às 20h30 no Teatro Benigno Gaiga, na Urca. A entrada é gratuita.
E para quem quer ter um gostinho do trabalho do grupo no final de semana, o Núcleo de Pesquisa Teatral também se apresentará neste sábado (16), com a peça “A História de Amor de Romeu e Julieta”, também de Shakespeare, às 15h na Praça Pedro Sanches. O texto original, de Ariano Suassuna, foi adaptado e conta com interpretações na linguagem dos palhaços.