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Protesto passa pelo centro da cidade
Protesto passa pelo centro da cidade

A manifestação organizada por centrais sindicais de todo o país reuniu cerca de 100 pessoas em Poços de Caldas. Os manifestantes saíram da Praça do Museu às 18h15, passaram pela avenida João Pinheiro e ruas Junqueiras, Assis Figueiredo, Alagoas, Barros Cobra e Rio Grande do Sul, com término no Terminal de Linhas Urbanas. Cerca de cem pessoas participaram.

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As reivindicações, que atendem a uma pauta nacional, tem como principais objetivos a reforma política, cumprimento dos 10% do PIB  e de 100% dos royalties do pré-sal para educação, além do fim do fator previdenciário. Em Poços de Caldas, participaram as seguintes organizações: Metabase, Sind-ute, Sindserv, Sitial, Sinpro, Educafro, Chico Rei, Umes, DCE PUC, DCE Unifal, Corrente Cultural, Juventude Católica, Associação dos Portadores de Doença Adquirida no Trabalho, Adefip, UJS, Mapl, Sinfrejupe, Credhep, CTB, CUT, UNE, MSR e AAH.

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Poços de Caldas (Sindserv), Marieta Carneiro dos Santos, ressalta a importância de realizar um movimento com a participação de diferentes organizações. “Nos últimos anos, temos percebido um fracionamento das classes trabalhadoras. Estamos tentando unir as várias representações sindicais, junto com as ações populares, para resgatar a força que o trabalhador tem na sociedade”.

O conselheiro do Conselho Municipal do Idoso, Paulo Danilo Vieira Ávila, levou ao protesto causas relativas à política municipal de transporte público. A reclamação é sobre o passe livre para os idosos que, em Poços de Caldas, só é concedido a partir dos 65 anos. Porém, o Estatuto do Idoso considera que esse direito vale a partir dos 60. “É muito difícil explicar para um idoso que ele pode ir para qualquer capital do Brasil sem pagar passagem, enquanto que dentro do próprio município ele tem que pagar”.