O Tribunal do Júri de Inhapim (MG), no Vale do Rio Doce, condenou um homem a 37 anos e 6 meses de prisão pela morte do enteado, de apenas 8 anos. O disparo que atingiu o menino partiu de uma arma que estava com a irmã dele, de 13 anos.
Conforme a denúncia, o réu, padrasto das crianças, entregou um revólver carregado à enteada, uma adolescente de 13 anos. Sem experiência no manuseio de armas, a menina acidentalmente disparou contra o irmão mais novo, que morreu no local.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) destacou que o homem agiu com dolo, demonstrando “absoluto desprezo pela vida humana”. Além disso, violou seu dever de proteção como responsável pelas crianças.
Após o andamento dos trabalhos, o corpo de jurados votou pela condenação por homicídio triplamente qualificado. Ou seja, meio que poderia causar perigo comum, dificuldade da defesa da vítima e crime cometido por padrasto contra menor de 14 anos.
Houve ainda a condenação por corrupção de menores e posse ilegal de arma de fogo..
Por fim, o réu deverá permanecer preso..