Nesta quarta-feira (2), o júri popular no Fórum de Campestre (MG) absolveu Cássio Ribeiro, acusado de matar a noiva, a maquiadora poços-caldense Daniele Aparecida Capelari Plachi, em 2016. O tribunal entendeu que não havia provas suficientes para condená-lo e, após a decisão, a Justiça ordenou sua soltura imediata.
O júri considerou as contradições, mas decidiu pela absolvição por falta de provas conclusivas. Cássio foi acusado de homicídio qualificado, feminicídio e uso de meio cruel, mas saiu do tribunal como homem livre.
Agora, a família de Daniele aguarda a análise de possíveis recursos.
O crime
Em 20 de novembro de 2016, Daniele, de 33 anos, morreu afogada na Cachoeira do Rio Pardo, em Bandeira do Sul (MG). Cássio, seu noivo na época, alegou que ela tentava socorrê-lo quando se afogou. No entanto, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou uma versão diferente.
Segundo a denúncia, Cássio convidou Daniele para a cachoeira, mesmo sabendo que ela tinha medo de água e não sabia nadar. Testemunhas relataram que, após uma discussão, ele a teria empurrado violentamente para a correnteza. A perícia e os depoimentos também apontaram inconsistências na defesa do acusado.