
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou nesta segunda-feira (1°) a Operação Ianque. O alvo era uma quadrilha especializada em crimes rurais, responsável por prejuízos de R$ 2,6 milhões.
De acordo com a polícia, a operação está inserida no programa Campo Seguro e deu cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, nas cidades de Franca (SP), Rio Paranaíba (MG), Piumhi (MG) e Campos Altos (MG) e três de busca e apreensão.
“As prisões e buscas realizadas são decisivas para a conclusão do inquérito”, destaca o delegado Manoel Nora, responsável pelas investigações.
“Os investigados ostentavam padrão de vida incompatível com os rendimentos declarados, além disso, já estavam vinculados a outras ocorrências na região. As provas reunidas apontam de forma clara para o envolvimento do grupo em uma sequência de crimes contra o patrimônio rural”, acrescenta o chefe do 18º Departamento da PCMG, delegado-geral Marcos Pimenta.
Crimes relacionados à quadrilha
- Furto qualificado de 110 sacas de café especial em Nova Resende (1/7/2024) – prejuízo: R$ 500 mil
- Roubo a fazenda em Bom Jesus da Penha (8/7/2024): oito pessoas rendidas, carga de café, joias, armas e veículos subtraídos – prejuízo: R$ 1,1 milhão
- Tentativa de roubo frustrada em São Roque de Minas (9/8/2024) – alvo: carga de café avaliada em R$ 1 milhão
Operação Ianque
Por fim, o nome da operação, “Ianque”, faz referência a um dos alvos da investigação que, após residir nos Estados Unidos, teria retornado ao Brasil utilizando recursos obtidos no exterior para adquirir uma propriedade rural em Campos Altos.