
O projeto “Lugar de mulher é onde ela quiser” nasceu da iniciativa da educadora Ana Paula Ferreira. Ela inscreveu o projeto em edital da Secretaria Municipal de Promoção Social. O objetivo? Promover ações para crianças e adolescentes. Foco na defesa dos Direitos Humanos e no combate à violência.
Foram 11 encontros com turmas de 6º ao 9º ano em quatro escolas públicas. Participaram as escolas Tamm Bias Fortes, Sérgio Pacheco, Haroldo Junqueira e Washington Luís. Em média mais de 700 alunos foram atendidos através deste projeto.
Lugar de mulher
“A ideia não era apenas mostrar os dados da discriminação de gênero e machismo na sociedade, na linguagem ou no comportamento humano. Mas também encorajar as meninas a se sentirem mais à vontade de seguir a área de interesse. Abrindo a perspectiva de que lugar de mulher não é apenas na família e nas questões voltadas ao cuidado. Por isso, cada encontro tratou de um tema em específico, da mulher ocupando o campo do esporte, da arte, da ciência, da política e tantos outros”, conta a educadora.
“Ana Paula tocou nos assuntos de opressão em relação à mulher de maneira assertiva, mostrando aos nossos alunos que a realidade pode ser diferente”, pontua a diretora Carla Maciel Fontana, da escola Pacheco.
Metodologias
No projeto várias metodologias diferentes foram utilizadas, como cinedebate, elaboração de painel fotográfico, jogo da memória, aula dialogada, roda de conversa. A professora Luciana Cristina Loro, que acompanhou todo o projeto na escola Tamm Bias, avalia a diversidade de metodologia. “Foi uma vivência transformadora que valorizou a força, a diversidade e o protagonismo feminino. Trazendo reflexões profundas sobre o papel da mulher na sociedade e incentivando cada aluno a respeitar, apoiar e defender o direito das mulheres de ocuparem com liberdade todos os espaços que desejarem.”