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Poços de Caldas

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Museu recebe exposição sobre Bruno Filisberti 

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Museu recebe exposição sobre Bruno Filisberti 
Divulgação

Tem início na próxima terça-feira (10) a 13ª exposição do Studio 1.3 Galeria de Arte, que comemora a vida e obra do artista plástico Bruno Filisberti. A visitação segue até dia 25 no Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas.

O projeto começou em 2024, através da Lei de Incentivo Municipal, proposto pelo artista visual Alê Ribeiro, com produção do artista plástico Marcelo Abuchalla, que também assina a curadoria da exposição.

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Para Abuchalla, a importância dessa ação, que acontece desde 2013, é a valorização das artes plásticas na cidade. “Fazendo uso da relevância de Bruno no inconsciente coletivo, falar dele é falar de todos os pintores da cidade. Ele foi tão grande quanto ignorado”, diz.

A exposição no Museu é o resultado de oficinas que aconteceram em escolas públicas de Poços de Caldas, como Edmundo Cardillo, Caic, Carmélia de Castro, Criatividade. E ainda uma ação com alguns alunos da PUC Poços no Studio 1.3. “São mais de 200 trabalhos desses alunos, que, através da técnica do stêncil e do pop up, conheceram a obra e a vida de Bruno Filisberti.

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O artista

Bruno Filisberti era filho de imigrantes italianos, nasceu em Mococa-SP em 11 de junho de 1912. Em 1922, a família mudou-se para Poços de Caldas. Ficou órfão muito cedo e o pai o entregou à família Satti, que acabou de criá-lo. Foi aprendiz de sapateiro, carpinteiro, lavador de pratos, trabalhou como operário na construção da Thermas Antônio Carlos. E, em Olímpia-SP, como marmorista. Faleceu em 2 de julho de 1979, de câncer de fígado.

Talento

Ainda menino, já demonstrava sua aptidão para a arte. Com carvão fazia desenhos sobre a calçada até ser notado por Elvino Pocai, proprietário de uma gráfica. Que o presenteou com aquarelas e papéis. Algum tempo depois, recebeu aulas de desenho com Vicente Nasi e, posteriormente, estudou com Angelo Guazelli. Nos anos 1930, mudou-se para a capital de São Paulo e obteve meios de ingressar na Escola de Belas Artes.

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De 1938 a 1948, passou a estudar com Amadeo Scavone. De volta a Poços, pintava o que gostava. A natureza era seu tema favorito, preferindo fundos de quintais e porões. Bruno não gostava de pintar flores, mas foram essas que lhe garantiram o sustento. Mais tarde, passou a pintar pessoas. E seus personagens mais bonitos foram pintados em fundos de gavetas que recolhia de hotéis que faliram com o final do jogo na cidade. Trabalhou muito a vida toda e deixou um valioso legado para a cidade de Poços de Caldas.




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