
A falta de efetivo da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi o principal problema apontado por deputados que participaram, nesta terça-feira (3), de uma das reuniões da Prestação de Contas do Governo 2025. Foi ouvida a chefe da Polícia Civil, delegada Letícia Baptista Gamboge Reis.
Em resposta aos deputados, Letícia afirmou que devem ser nomeados, ainda este ano, novos servidores aprovados em concurso em andamento, para ocupar 359 vagas. Das quais 255 para delegado, investigador, perito e médico-legista e 104 para técnicos assistentes.
A delegada mostrou a evolução do efetivo desde 2021: naquele ano, a corporação era composta por 11.207 servidores, atualmente conta com 11.289 e encerrará o ano com 11.648. O deputado Rodrigo Lopes (União) lembrou que a Lei Orgânica da Polícia Civil prevê um efetivo de 17 mil, ressaltando que as vagas a serem preenchidas ainda não alcançarão a necessidade. Segundo ele, na maioria dos municípios do interior de Minas, as delegacias contam com servidores cedidos por outros órgãos, muitos deles das prefeituras.
Letícia Gamboge relatou algumas medidas que visam à valorização dos servidores da PCMG. Entre as ações, destacou a publicação de 1.269 promoções e 934 progressões até o momento, para policiais civis e servidores administrativos.
Em relação a estrutura e equipamentos para a tropa, foram inauguradas, até maio, 11 sedes de departamentos policiais e estão previstas outras oito até julho. A corporação recebeu 103 novas viaturas e deve concluir o ano com outros 105 veículos. Até o fim de 2025, devem ser distribuídos 3.025 armamentos adquiridos, mais 1.629 já em licitação.