
O governo de Minas Gerais decretou, nesta terça-feira (27), situação de emergência sanitária animal em todo o estado devido ao risco de disseminação da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). A medida foi tomada após a confirmação de um caso da doença em aves ornamentais em um sítio na região metropolitana de Belo Horizonte. Houve publicação em edição extra do Diário Oficial de Minas Gerais.
Alerta sanitário
A notificação oficial veio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O registro da IAAP em Minas aconteceu nesta segunda-feira (26) e acende um alerta sanitário importante. Embora o caso não envolva aves de produção nem tenha relação com consumo humano.
Este é o primeiro caso de IAAP confirmado em 2025 no estado. O último registro semelhante ocorreu em 2023, quando um pato silvestre da espécie Cairina moschata teve diagnóstico de Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (H9N2). Na ocasião, o vírus causava poucos ou nenhum sintoma clínico e não oferecia risco à saúde humana.
Medidas preventivas
Com a decretação da emergência sanitária, o Estado poderá adotar medidas preventivas e de contenção mais rigorosas, como controle de trânsito de aves, intensificação da vigilância epidemiológica e maior articulação com o Ministério da Agricultura para prevenir a disseminação da doença.
A Seapa e o IMA reforçam que não há risco de contaminação pelo consumo de carne de frango ou ovos devidamente inspecionados. A gripe aviária não tem transmissão por meio da ingestão de produtos avícolas, mas sim pelo contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas.
As autoridades sanitárias recomendam que a população evite contato com aves silvestres ou de criação que apresentem comportamento atípico e comuniquem imediatamente qualquer suspeita ao IMA.