
Poços de Caldas já aplicou 26.793 doses da vacina contra a gripe (Influenza), segundo a Secretaria Municipal de Saúde. No entanto, a cobertura entre o público-alvo – pessoas com maior risco de complicações – ainda é baixa. Apenas 32,43% dessa população recebeu imunização. A meta é 90%, conforme orientações do Ministério da Saúde.
Entre os grupos prioritários, os idosos lideram em número de doses aplicadas, com 13.053 imunizações. Seguidos pelas crianças, com 2.033. Também fazem parte do público-alvo gestantes, pessoas com comorbidades e profissionais da saúde.
A vacina está disponível para toda a população a partir dos seis meses de idade e protege contra as cepas H1N1, H3N2 e B – responsáveis pelos quadros mais graves da doença. Ela pode ser aplicada junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Imunização. Para receber a dose, são necessários documento com foto e cartão de vacinação. Pessoas com comorbidades devem levar também prescrição ou relatório médico.
Importância da vacinação
A vacinação contra a gripe reduz o risco de contaminação pelo vírus Influenza, que pode evoluir para quadros graves e até levar à hospitalização. A imunização também ajuda a prevenir a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), condição que compromete severamente a função pulmonar e está associada a altos índices de internação e mortalidade. Além de proteger o indivíduo, a vacina contribui para reduzir a circulação do vírus na comunidade.
Onde se vacinar
As doses estão disponíveis em 16 salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS), de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
Há horários estendidos na UBS Centro: das 8h às 18h; e UBS Regional Sul: das 8h às 19h
O secretário municipal de Saúde, Dr. Luís Augusto de Faria Cardoso, reforça o apelo para que a população busque a imunização. “Mesmo com inúmeras ações da Secretaria, como os Dias D de vacinação, atingimos apenas 32,43% do público-alvo. A vacina está amplamente disponível e é fundamental para prevenir formas graves da doença, especialmente diante do agravamento do cenário epidemiológico em Minas Gerais”, alerta.