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Minas vai implantar primeira Rede de Medicina Fetal do SUS

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Minas vai implantar primeira Rede de Medicina Fetal do SUS
Kênia Carvalho com a filha Katharina, hoje com 7 anos de idade (foto: Rafael Mendes/SES-MG)

O Governo de Minas anunciou neste domingo (11), Dia das Mães, a implantação da primeira Rede de Medicina Fetal no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, inédita no Brasil, deve começar ainda em 2025, oferecendo diagnósticos avançados e tratamentos para intercorrências durante a gestação. De acordo com o governo estadual, haverá foco nos casos que exigem intervenção antes das 25 semanas.

“Minas está mostrando que é possível inovar no SUS, com planejamento, responsabilidade e foco na vida. Ao implantar a primeira Rede de Medicina Fetal do país, colocamos nosso estado na vanguarda do cuidado materno-infantil e deixamos um legado para futuras gerações de mineiros”, afirma o vice-governador Mateus Simões.

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A nova rede, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), vai ampliar o acesso a consultas especializadas, exames ultrassonográficos de alta complexidade e procedimentos cirúrgicos intrauterinos. Assim, o objetivo é garantir diagnóstico precoce, intervenção oportuna e mais qualidade de vida para mães e bebês.

“A organização e diretrizes da rede de medicina fetal são pioneiras no Brasil e trarão benefícios imensuráveis para as famílias mineiras”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

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Para a diretora de Gestão da Integralidade do Cuidado, Lírica Salluz Mattos Pereira, a implantação da rede é mais do que um avanço técnico. “Vamos facilitar o acesso, a identificação precoce e o encaminhamento para exames e cirurgias, com um olhar humanizado para as gestantes e os fetos que precisarem de atenção especializada”, afirma.

Amor e assistência na hora de nascer

A história de Katharina, hoje com 7 anos, é um símbolo da força da vida e da importância de uma rede bem estruturada. A mãe dela, Kênia Carvalho, enfrentou sérias complicações durante a gestação e deu à luz prematuramente, com apenas 25 semanas.

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“Tive pressão alta desde o início da gravidez. Por causa de um sangramento, fui parar no Hospital Risoleta Neves e, depois, transferida para a Maternidade Odete Valadares. Não teve jeito: foi preciso fazer o parto prematuro. Mas recebi todo o cuidado e minha filha também. Ela ficou na UTI até formar melhor o pulmãozinho. Sempre foi forte. Ela lutou muito. É uma guerreira”, emociona-se a mãe.

Linha de cuidado: do pré-natal ao crescimento do bebê

Em 2024, a SES-MG lançou a Linha de Cuidado Materno-Infantil. Este documento orienta os serviços de saúde desde o planejamento da gestação até o primeiro ano de vida da criança. A proposta é garantir um percurso assistencial contínuo, bem como reduzir desigualdades e melhorar os indicadores de saúde materno-infantil.

A mulher que decide ser mãe encontra na Atenção Primária à Saúde o acolhimento inicial, com consultas de pré-natal e orientações fundamentais. Em seguida, se necessário, é encaminhada para acompanhamento especializado. Após o parto, mãe e bebê seguem acompanhados pelas equipes da unidade de saúde, com foco na saúde da puérpera e no desenvolvimento infantil.

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“As equipes da Atenção Primária atuam no planejamento reprodutivo e sexual, orientam o cuidado no pré-natal, parto, amamentação e garantem apoio para que as mães possam cuidar bem de seus filhos”, afirma Lírica.

As UBS oferecem consultas e realizam exames, como o teste do pezinho, além da vacinação. Também ocorre o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças por meio da puericultura.

Minas conta com mais de 340 instituições de saúde que atendem partos e nascimentos segundo diretrizes de humanização. Dessas, 144 fazem parte da Política Hospitalar Valora Minas, que prevê o repasse de mais de R$ 169 milhões em 2025 para o fortalecimento da rede.

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Projetos estratégicos

Para enfrentar a mortalidade materna e infantil, Minas implantou o Projeto Aurora, que visa reduzir a Razão de Mortalidade Materna de 40 para 30 por 100 mil nascidos vivos, e a Taxa de Mortalidade Infantil para menos de um dígito por mil nascidos vivos até 2027, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Além disso, o Estado aderiu à estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia (0MMxH), em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A ação inclui oficinas com profissionais de saúde para qualificação do cuidado e prevenção de óbitos por hemorragia, uma das principais causas de morte materna. Atualmente, 27 instituições mineiras já participam do projeto.

Em fevereiro de 2025, o Governo de Minas lançou também o programa Filhos de Minas, voltado à redução da mortalidade materno-infantil por meio do incentivo ao acompanhamento pré-natal. Gestantes inscritas no Bolsa Família que realizarem pelo menos cinco consultas até a 28ª semana ou sete consultas ao longo da gestação e estiverem com a vacinação em dia recebem um kit de enxoval completo. A previsão é distribuir 38.760 kits somente em 2025, com investimento de R$ 12,5 milhões.

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*Fonte: Agência Minas

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