
O papa Francisco morreu, aos 88 anos, nesta segunda-feira (21). Agora, a comunidade católica se prepara para o funeral e o sepultamento. Em seguida, 135 cardeais de todo o mundo devem se reunir para escolher o próximo líder religioso.
Há sete cardeais brasileiros aptos a participar da votação. São eles: Odilo Scherer, João Braz de Aviz, Orani João Tempesta, Sergio da Rocha, Leonardo Steiner, Paulo Cezar Costa e Jaime Spengler.
De acordo com o arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar Costa, o funeral do papa Francisco deve ocorrer ao longo da semana, mas o sepultamento apenas no próximo fim de semana. Dom Paulo planeja chegar ao Vaticano na sexta-feira (25), para os rituais. Na sequência, deve seguir para o conclave, evento de escolha do novo papa.
Como funciona o conclave
Após o funeral, o Vaticano passa por um período de luto de nove dias, para que, então, os cardeais da Igreja Católica iniciem a primeira parte do conclave, as reuniões preparatórias para a eleição. Nessas reuniões, todos os cardeais do mundo participam e discutem os problemas da igreja e do mundo atual. A partir dali, começa-se a delinear perfis que possam assumir o papel de bispo de Roma, de papa.
Para a segunda parte do conclave, a votação na Capela Sistina, participam apenas os cardeais com menos de 80 anos. Segundo dom Paulo, é normal que o novo papa seja um dos cardeais que estão na capela, mas nada impede que alguém que está fora seja eleito.
“É uma escolha que vai além do voto meramente humano, é também uma atitude de fé”, disse o arcebispo de Brasília, afastando qualquer clima de “complô político”. “O clima é outro, é a percepção que nós somos instrumentos na busca por perceber quem é o melhor para guiar a Igreja, os 1,4 bilhão de católicos no mundo inteiro.”
*Com informações da Agência Brasil