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Poços de Caldas

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Alimentação inadequada atrai macacos para áreas urbanas, alerta prefeitura

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Alimentação inadequada atrai macacos para áreas urbanas, alerta prefeitura
imagem ilustrativa

A presença cada vez mais frequente de macacos em áreas residenciais de Poços de Caldas, especialmente nas proximidades da serra São Domingos, motivou o vereador Álvaro Cagnani (PSDB) a apresentar um requerimento à prefeitura solicitando providências. Em resposta, o Executivo municipal afirmou que, embora compreenda a preocupação da população, trata-se de uma situação complexa que envolve questões ambientais, de saúde pública e de conscientização.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o controle de animais silvestres como os macacos não é de competência direta do município. “Esses animais são protegidos por lei e o manejo deve ser realizado por órgãos especializados, como o Ibama”, informou a pasta.

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Ações educativas

Já a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade explicou que ações educativas foram promovidas na região. Com orientações para que moradores interrompam qualquer forma de alimentação dos animais e realizem a telagem de janelas e varandas como forma de proteção. “Medidas de controle populacional são inviáveis, pois a serra São Domingos é uma área de preservação ambiental”, ressaltou o órgão.

Comida imprópria

A administração municipal enfatizou que o fornecimento de alimentos impróprios aos macacos está na raiz do problema. Isso altera o comportamento dos animais, que passam a abandonar seu habitat em busca da alimentação fácil na zona urbana. Além de prejudicar o equilíbrio ecológico, a prática representa risco à saúde pública, já que mordidas e arranhões podem transmitir doenças como a raiva.

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Monitoramento

Entre as medidas de curto prazo, a Secretaria de Saúde destacou o trabalho da Vigilância em Saúde Ambiental. Que acompanha casos de acidentes com os animais e realiza monitoramento de possíveis surtos de doenças como a febre amarela. “Nos casos registrados, realiza-se tratamento de profilaxia antirrábica nos pacientes”, informou.

A prefeitura reconhece que não há solução imediata e isolada para o problema. E defende um conjunto de ações integradas, que envolvam educação ambiental, reforço à fiscalização e o engajamento da população. O Executivo também reforçou que todas as informações foram obtidas junto aos órgãos técnicos competentes, que se responsabilizam pela veracidade dos dados.

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