A Justiça de Minas Gerais determinou a prisão domiciliar para uma mãe de 42 anos, acusada de matar um homem por estar assediando sua filha de 12 anos. O crime ocorreu dia 11 de abril.
De acordo com a polícia, a mulher confessou ter cometido o homicídio contra o homem, com quem mantinha um relacionamento esporádico. Ela afirmou que suspeitava que ele estivesse assediando sua filha menor de idade.




Ao confessar o crime, ela disse que colocou sedativo na bebida do homem, manteve relação sexual com ele e aguardou ele dormir. Depois o esfaqueou e o agrediu com pauladas na cabeça. Ainda de acordo com a mulher, ela contou com a ajuda de um adolescente para levar o corpo até uma mata próxima, onde mutilou o órgão genital do homem e o colocou em sua boca. Por fim, ela ateou fogo no corpo.
Houve a conversão para prisão domiciliar da prisão em flagrante. A mãe será monitorada por tornozeleira eletrônica e não pode deixar a região metropolitana de Belo Horizonte sem autorização. A decisão é do juiz José Honório de Rezende.
A mulher responde por homicídio qualificado pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.