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Policiais em Minas Gerais ameaçam paralisação por reajuste salarial

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Policiais em Minas Gerais ameaçam paralisação por reajuste salarial
Foto Guilherme Bergamini-ALMG

Representantes das forças de segurança pública de Minas Gerais ameaçam paralisar suas atividades caso o governo estadual não atenda às reivindicações de recomposição salarial. Em audiência realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 18 de março, policiais civis, militares, penais e bombeiros cobraram a correção das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Segundo a categoria, chegam a 44% na última década.

Governo

Durante a audiência, o secretário de Estado de Fazenda Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes afirmou que, devido à busca pelo equilíbrio fiscal, o governo não pode conceder o reajuste solicitado. Essa posição gerou insatisfação entre os servidores da segurança pública, que ameaçam realizar grandes mobilizações nos próximos dias caso não sejam atendidos.

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Os representantes sindicais das forças de segurança pública de Minas Gerais destacam que a defasagem salarial afeta diretamente a qualidade dos serviços prestados à população e reivindicam que o governo cumpra a promessa de recomposição salarial.

O governo estadual, por sua vez, enfatiza a prioridade no equilíbrio fiscal e a necessidade de responsabilidade financeira na gestão pública. A situação permanece tensa, com a possibilidade de paralisação das forças de segurança caso não haja avanço nas negociações salariais.

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Perdas salariais

Autor do requerimento que deu origem à reunião, o deputado Sargento Rodrigues (PL) afirmou que a inflação acumulada dos últimos dez anos foi de 74,89%, enquanto os três reajustes oferecidos por Zema chegaram a apenas 30,01%. Ou seja, as perdas salariais do período seriam de 44%.

“No governo de Itamar Franco, o piso salarial da Polícia Militar era de cinco salários mínimos. Só com o aumento de 44% se chega nesse patamar de novo”, afirmou o parlamentar para reforçar as contas apresentadas por ele.

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Sargento Rodrigues também rebateu a justificativa de falta de recursos que o governador Zema em geral apresenta para negar as recomposições. O parlamentar destacou superávit fiscal de R$ 5 bilhões em 2024, anunciado por Zema. Também citou o dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal que permite a recomposição salarial na atual situação fiscal de Minas Gerais.

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