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Auxiliares de Serviço da Educação Básica mineiras paralisam atividades nesta sexta-feira

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Auxiliares de Serviço da Educação Básica paralisam atividades nesta sexta-feira
Foto SindUte-MG

A coordenadora geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG) Denise de Paula Romano anunciou para esta sexta-feira (21) a paralisação das Auxiliares de Serviço da Educação Básica (ASBs), a partir das 10h, no pátio da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte. O movimento reivindica o pagamento de salários acima do mínimo, reconhecimento dos direitos previdenciários e pagamento do adicional de insalubridade. Atualmente o vencimento básico de um ASBD1A é R$1.466,58.

Salário e dignidade

A dirigente sindical afirma que com o atual salário as condições de vida estão cada vez piores. “Não é sobre dinheiro, é também sobre dignidade. Este crime cometido contra as ASBs está comprometendo os benefícios previdenciários, como a licença maternidade e auxílio doença. É um descaso e uma vergonha o que está acontecendo em Minas com a escola pública. E com a população e as mais de 30 mil ASBs, em sua maioria mulheres, mulheres negras, que chefiam as famílias”, sublinha Denise Romano.

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Sem diálogo

Ela destaca ainda que o Sind-Ute/MG já enviou vários ofícios e solicitações ao governo do Estado sobre os impactos e necessidade de correção dos salários. E também pagamento de adicional de insalubridade e direitos previdenciários das Auxiliares de Serviço na Educação Básica. Mas todos os esforços foram ignorados.

“Não é justo passar o dia todo exposto a risco químicos e biológicos, como os produtos de limpeza que são utilizados, gordura quente, lixo, contaminação e não receber adicional de insalubridade. O Judiciário já reconheceu que trabalhos similares aos das ASBs têm direito a este adicional. Porém, o governo, mais uma vez, não paga. Enquanto isso, a saúde da trabalhadora vai sendo destruída, sem reconhecimento, sem respeito. Por isso no dia 21 de março todas as ASBs no Estado de Minas vão paralisar as suas atividades, porque se o governo não as respeita, nós vamos mostrar a força destas mulheres”, garante Denise.

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(Fonte: Sind-Ute)

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