Um motorista de 37 anos foi preso, neste sábado (15), em Poços de Caldas (MG), após desrespeitar uma ordem de parada e fugir de uma abordagem no bairro Parque Pinheiros. Durante a perseguição, policiais militares dispararam pelo menos dez tiros contra o veículo para tentar contê-lo.
O caso começou na rua Afonso Tramonte, onde agentes do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) realizavam a remoção de uma motocicleta por direção perigosa. No local, o suspeito ultrapassou outro carro em alta velocidade e ignorou o sinal de parada dado por um agente, que precisou sair da via para evitar ser atropelado. A perseguição se estendeu por várias ruas.
Um sargento da Polícia Militar avaliou a situação e decidiu efetuar disparos contra os pneus do veículo para impedir a fuga. Mesmo após os tiros, que danificaram os pneus, o motorista continuou dirigindo até parar em frente à casa da mãe dele. No local, ele resistiu à abordagem policial e precisou ser imobilizado com técnicas específicas antes de ser algemado.
Mais direção perigosa
Testemunhas relataram aos policiais que o suspeito costuma dirigir em alta velocidade e embriagado pelo bairro. Durante a abordagem, ele apresentava sinais claros de embriaguez, como hálito forte de álcool, olhos avermelhados e fala pastosa. O motorista admitiu ter consumido bebida alcoólica antes de dirigir, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro. Além disso, ele estava com a carteira de habilitação vencida e o documento do carro atrasado.
Dentro do veículo, os policiais encontraram várias latas de cerveja vazias. O carro também estava com o motor alterado, sem registro nos sistemas oficiais. Após a prisão, a perícia técnica da Polícia Civil foi acionada e realizou os procedimentos necessários. O veículo foi apreendido e encaminhado para um pátio credenciado.
O suspeito foi detido em flagrante por dirigir sob influência de álcool, trafegar em velocidade incompatível com a segurança e desobedecer a ordens policiais. Após os procedimentos na delegacia, ele foi encaminhado ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça.
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