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Sindicato denuncia que prefeitura de Poços condiciona reajuste de servidores à retirada de cláusulas do Acordo Coletivo

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Sindicato denuncia que prefeitura de Poços condiciona reajuste de servidores à retirada de cláusulas do Acordo Coletivo
Assembleia para Acordo Coletivo dos servidores (Foto Sindserv)

A prefeitura de Poços de Caldas enfrenta impasse nas negociações salariais com o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv). De acordo com o Sindicato, o prefeito Paulo Ney, que havia prometido participação direta nas tratativas, não compareceu às reuniões e propôs um reajuste que não agradou a categoria. “Além disso, condicionou qualquer aumento real à retirada de cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho”, denuncia a presidente da entidade sindical Grace Keli Alves.

Segundo ela, entre as cláusulas ameaçadas estão a liberação sindical de dirigentes e outros direitos conquistados pela categoria. “Houve até a ameaça de que, caso os servidores não aceitassem as cláusulas financeiras, a prefeitura não negociaria nem as cláusulas sociais, que não têm impacto financeiro”, afirmou.

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O cenário contrasta com a tendência nacional. Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que, em 2024, 85% das negociações salariais resultaram em reajustes acima da inflação, o melhor índice dos últimos seis anos.

A administração municipal alega dificuldades financeiras, mas o Sindicato contesta essa justificativa e atribui a situação a uma suposta má gestão da administração anterior.

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O Acordo Coletivo vigente se estende até setembro, permitindo novas negociações até lá. No entanto, servidores temem a perda de direitos adquiridos caso a prefeitura mantenha sua postura.

Prefeitura

A administração municipal apresentou uma proposta de reajuste salarial de 5%, acompanhando a inflação dos últimos 12 meses, e um aumento de 10% no vale-alimentação, elevando o benefício para R$ 770. Contudo, o Sindicato reivindica um reajuste de 11,8% e a elevação do vale-alimentação para R$ 1.000.

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Apesar de um cronograma inicial prevendo três encontros para negociação, após a primeira reunião, o Sindicato convocou uma assembleia com indicativo de greve. No mesmo dia, às 14h, ocorreu a segunda reunião de negociação, quando a prefeitura apresentou sua contraproposta. Incluindo, além dos reajustes salariais e de benefícios, melhorias em cláusulas sociais, como o aumento da licença-paternidade e do período de amamentação para servidoras mães.

A prefeitura justificou a impossibilidade de atender às demandas do Sindicato devido ao limite prudencial de gastos com pessoal, já atingido pelo município e notificado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

 

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