
Uma onda de calor está se formando no Sudeste e já está causando efeitos muito claros. Partes do litoral de São Paulo e Rio de Janeiro registraram condições anômalas de calor extremo (temperaturas acima de 40°C) e umidade relativa muito baixa (valores inferiores a 20%), características climáticas típicas de regiões desérticas.
Às 13h desta segunda-feira (17), o aeroporto de Santos (SP) registrou uma temperatura máxima de 40°C e umidade relativa de 20%. Essas condições são atípicas para regiões litorâneas, onde a proximidade com o
Condições ainda piores foram registradas no Rio de Janeiro. O aeroporto de Jacarépaguá registrou uma temperatura máxima de 42°C e umidade relativa mínima de 23%. A Base Aérea de Santa Cruz registrou máxima de 41°C e umidade relativa de 17%. A Base Aérea dos Afonsos registrou 40°C e umidade relativa de 19%.
O aeroporto do Galeão também registrou condições extremas em plena capital fluminense, com temperaturas de 40°C e umidade relativa de 25% às 14h, o que trouxe grande desconforto e muitos transtornos para a população do Rio de Janeiro.
Calor extremo e baixa umidade não atingem apenas o litoral
As condições de calor e tempo seco não se restringem ao litoral. Temperaturas máximas nesta segunda-feira (17) estão acima dos 30°C em todo o Sudeste, com muitas cidades no interior, mais distantes do litoral, chegando a valores de até 38°C. Temperaturas similares também estão sendo registradas ao norte do Paraná e no Mato Grosso do Sul.
Além disso, praticamente todo o Sudeste registrou umidades relativas abaixo dos 40%, com alguns municípios pontuais chegando a valores extremos, como pontuado acima.
Quando a umidade relativa atinge valores muito baixos, especialmente abaixo dos 20%, ela pode causar e agravar severamente problemas de saúde, como dermatites, doenças respiratórias, crises alérgicas, irritações oculares, desidratação e até mesmo problemas cardíacos.
(Fonte: tempo.com)