A falta de auxiliares de apoio para autistas em sala de aula também está afetando estudantes da rede pública municipal. Após a reportagem do Poços Já sobre a situação na Escola Estadual Doutor João Eugênio de Almeida, outra família procurou a reportagem.
Dessa vez, Yara Fernanda Rodrigues da Silva, avó de um garoto de 9 anos, estudante do quarto ano da Escola Municipal Presidente Washington Luís conta sua história. Yara explica que o neto foi transferido para a escola este ano e desde a matrícula dele a família vem alertando sobre a necessidade do profissional de apoio. Porém, quando as aulas voltaram não havia essa disponibilidade.




Ainda de acordo com a avó, além da dificuldade no aprendizado ele ainda tem sofrido emocionalmente.
“Ele se sente isolado, não tem frequentado o recreio e as aulas de Educação Física. Estamos com o coração na mão, sem a auxiliar de apoio ele não consegue transcrever para a letra que ele sabe, e também pode se machucar”, explica.
A situação já é de conhecimento da Secretaria Municipal de Educação, que confirma a situação, não só dele, mas também de outras crianças. No entanto, também afirma já estar trabalhando numa solução.
De acordo com a Secretaria, a lacuna se tornou visível com o início do ano letivo e tem fundamento em vários fatores, entre eles o de crianças transferidas de outras unidades e redes. A solução está sendo buscada com a criação de uma força-tarefa onde a equipe pedagógica está visitando as escolas, verificando se está faltando profissionais ou sobrando, para serem realocados.
Além disso, há um pedido junto à Secretaria de Administração para a convocação de aprovados no concurso.